quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

SE TODOS PERDOASSEM

Imaginemos por um minuto, que mundo maravilhoso seria a Terra, se todos perdoassem!...
Se todos perdoassem, a ventura celeste começaria em casa, onde todo companheiro de equipe domética perceberia que a experiência na reencarnação é diferente para cada um e, por isso mesmo, teria suficiente disposição para agir em apoio dos associados da edificação em família, afim de que venham encontrar o tipo de felicidade pessoal e correta a que se dirigem.
Se todos perdoassem, cada grupo na comunidade terrestre alcançaria o máximo de eficiência na produção do bem comum, porquanto, em toda parte, existira entendimento, bastante para que a inveja e o despeito, o azedume e a crítica fossem banidos para sempre do convívio social.
Se todos perdoassem, o espírito de competição, no progresso das ciências e na efetivação dos negócios, subiria constantemente de nível moral, suscitando as mais belas empresas de aprimoramento do mundo, porque o golpe e a vingança desapareceriam do intercâmbio entre pessoas e instituições, com o respeito mútuo revestindo de lealdade os menores impulsos à concorrência, que se fixaria exclusivamente no bem com esquecimento do mal.
Se todos perdoassem, a guerra seria automaticamente abolida do Planeta, de vez que o ódio seria erradicado das nações, com a solidariedade traçando aos mais fortes a obrigação do socorro aos mais fracos, não mais se verificando a corrida de aramamentos e sim a emulação incessante à fraternidade entre os povos.
Se todos perdoassem, a saúde humana atingiria prodígios de equilíbrio e longevidade,porquanto a compreensão recíproca extinguiria o ressentimento e o ciúme, que deixariam, por fim, de assegurar, entre as criaturas, terreno propício à obsessão e à loucura, à enfermidade e à morte.
Se todos perdoarmos, reformaremos a vida na Terra, apagando de todos os idiomas a palavra “ressentimento”, para convivermos, uns com os outros, acreditando realmente que somos irmãos diante de Deus.
Quando todos aprendermos a perdoar, o amor entoará hosanas, de polo a polo da Terra, e então o Reino de Deus fulgirá em nós e junto de nós para sempre.

Meditações Diárias
Psicografado por Chico Xavier
pelo espírito Emmnuel

quarta-feira, 27 de abril de 2011

27/04/11
Ivete
Oi vida, com todo meu amor. Te amo de paixão. beijos coração
Eu me acostumei a sonhar
E jamais deixei de acreditar
Que meu destino era te amar.
Não te esperei,
Mas meu coração
Já sabia dos truques da vida,
Ele junto do destino uniu forças
E fez com que nossos olhares se cruzassem...
E de um momento
Nascesse um grande amor.
Amor que acelera o coração
E alimenta a alma.
Momentos que já estavam escritos,
E que nenhum mortal
Seria capaz de mudar.
Um amor que podem anos se passar,
Mas ele jamais vai deixar de existir.
As palavras poderiam denunciar
Que não existe mais amor,
Mas o coração não iria aceitar,
Iria ignorar as palavras e sofrer.
Encontrei
Meu Grande Amor,
Um encontro que mudou a minha vida,
Que me ensinou
O que é
Realmente Amar!!!
23/04/11
Ivete
Vida
não há sentimento mais belo que o amor, quando verdadeiro o amor consegue vencer todas as barreiras, todas as dificuldades. Ele permanece forte e inabalado diante das intempéries da vida. Eu acredito que nosso amor é assim, forte demais para ser abalado por coisas, que em comparação com este nosso sentimento, são pequenas demais.
O amor é um sentimento que nos alimenta, ao contrário da paixão que nos consome por dentro e apesar de forte não dura muito.
É verdade que já tivemos nossos momentos de fragilidade, nossas discussões, mas sempre conseguimos superar todos esses percalços que se apresentaram no nosso caminho, e no fim, acabamos saindo com um sentimento mais forte, mais sólido e com raízes mais profundas.
Um amor como o nosso, baseado na confiança, no respeito mútuo, na amizade e, é claro, no tesão, tem tudo pra dar certo e continuar vivo por muitos e muitos anos.
O objetivo desta carta é reforçar os meus sentimentos por você, dizer que nada nem ninguém nos fará afastar um do outro.

Te amo
12/05/10
Ivete
Oi amor meu, com todo carinho pra vc
Meu amor,
Já te disse quanto te amo?
Já, eu sei que já disse
Muitas vezes Mas digo de novo agora
Te amo
De um amor tão profundo
Tão lindo
Como flor se abrindo
Amo a luz do seu olhar
Amo seu jeito de me chamar
Amo seu amor a me amar
Amo o céu que te cobre
Amo muito, de um amor todo nobre
Que deixa o mundo pobre
Amo você Hoje, amanhã
Mais que ontem
Mais que sempre
Mais que nunca
Te amo
Você é tudo que eu sempre quis
E me faz feliz
Me faz menina
Mesmo quando o tempo já passou
E a gente quase nem notou
Amo sua voz
A me dizer carinhos quase indecentes
Amo sua boca quente
Seu abraço presente
Te amo tão somente
Eu te amo Eternamente!
Meu amor nunca se esqueça desse amor que sinto por você

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

PROGRAMA DE REDUÇÃO DO COMPORTAMENTO
AGRESSIVO ENTRE ESTUDANTES
Conceituação
O que é Bullying?
O termo BULLYING compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Por não existir uma palavra na língua portuguesa capaz de expressar todas as situações de BULLYING possíveis, o quadro, a seguir, relaciona algumas ações que podem estar presentes:
Colocar apelidos, excluir, tiranizar, ofender, isolar, dominar, zoar, ignorar, agredir, gozar, intimidar, bater, encanar, perseguir, chutar, sacanear, assediar, empurrar, humilhar, aterrorizar, ferir, fazer sofrer, amedrontar, roubar, discriminar, quebrar pertences, etc.
E onde o Bullying ocorre?
O BULLYING é um problema mundial, sendo encontrado em toda e qualquer escola, não estando restrito a nenhum tipo específico de instituição: primária ou secundária, pública ou privada, rural ou urbana. Pode-se afirmar que as escolas que não admitem a ocorrência de BULLYING entre seus alunos, ou desconhecem o problema, ou se negam a enfrentá-lo.
De que maneira os alunos se envolvem com o Bullying?
Seja qual for à atuação do aluno, algumas características podem ser destacadas, como relacionadas aos papéis que venham a representar:
 Alvos de Bullying – são os alunos que só sofrem BULLYING;
 Alvos/autores de Bullying – são os alunos que ora sofrem, ora praticam Bullying;
 Autores de Bullying – são os alunos que só praticam BULLYING;
 Testemunhas de Bullying – são os alunos que não sofrem nem praticam Bullying, mas convivem em um ambiente onde isso ocorre.
Os autores são, comumente, indivíduos que tem pouca empatia. Frequentemente, pertencem a famílias desestruturadas, nas quais há pouco relacionamento afetivo entre seus membros. Seus pais exercem uma supervisão pobre sobre eles, toleram e oferecem como modelo para solucionar conflitos o comportamento agressivo ou explosivo. Admite-se que os que praticam o BULLYING tem grande probabilidade de se tornarem adultos com comportamentos antissociais e/ou violentos, podendo vir a adotar, inclusive, atitudes delinquentes ou criminosas.
Os alvos são pessoas ou grupos que são prejudicados ou que sofrem as consequências dos comportamentos de outros e que não dispõem de recursos, status ou habilidade para reagir ou fazer cessar os atos danosos contra si. São geralmente, pouco sociáveis. Um forte sentimento de insegurança os impede de solicitar ajuda. São pessoas sem esperança quanto às possibilidades de se adequarem ao grupo. A baixa autoestima é agravada por intervenções críticas ou pela indiferença dos adultos sobre seu sofrimento. Alguns creem serem merecedores do que lhe é imposto. Tem poucos amigos, são passivos, quietos e não reagem efetivamente aos atos de agressividade sofridos. Muitos passam a ter baixo desempenho escolar, resistem ou recusam-se a ir para a escola, chegando a simular doenças. Trocam o colégio com frequência, ou abandonam os estudos. Há jovens que estrema depressão acabam tentando ou cometendo o suicídio.
As testemunhas, representadas pela grande maioria dos e se calam em razão do temor de se tornarem as “próximas vítimas”. Apesar de não sofrerem as agressões diretamente, om o que veem e inseguras sobre o que fazer. Algumas reagem negativamente diante da violação de seu direito a aprender em um ambiente seguro, solidário e sem temores. Tudo isso pode influenciar negativamente sobre sua capacidade de progredir acadêmica e socialmente.
E o Bullying envolve muita gente?
A pesquisa mais extensa sobre BULLYING, realizada na Grã Bretanha registra que 37% dos alunos do primeiro grau e 10% do segundo grau admitem ter sofrido de BULLYING, pelo menos, uma vez por semana. O levantamento realizado pela ABRAPIA, em 2002, envolvendo 5.875 estudantes de 5ª a 8ª séries, de onze escolas localizadas no município do Rio de Janeiro, revelou que 40,5% desses alunos admitiram ter estado diretamente evolvidos em atos de Bullying, naquele ano, sendo 16,9% alvos, 10,9% alvos/autores de Bullying.
Os meninos, com uma frequência muito maior, estão mais envolvidos com o Bullying, tanto como autores quanto alvos. Já entre as meninas, embora com menor frequência, o BULLYING também ocorre e se caracteriza, principalmente, como prática de exclusão ou difamação.
Quais são as consequências do Bullying sobre o ambiente escolar?
Quando não há intervenções efetivas contra o BULLYING, o ambiente escolar torna-se totalmente contaminado. Todas as crianças, sem exceção, são afetadas negativamente, passando a experimentar sentimentos de ansiedade e medo. Alguns alunos, que testemunham as situações de Bullying, quando percebem que o comportamento agressivo não trás nenhuma consequência a quem o pratica, poderão achar por bem adota-lo.
Alguns dos casos citados na imprensa, como o ocorrido na cidade de Taiúva, interior de São Paulo, no início de 2003, nos quais um ou mais alunos entraram armados na escola, atirando contra quem estivesse a sua frente, retratavam reações de crianças vítimas de BULLYING. Merecem destaque algumas reflexões sobre isso:
 Depois de muito sofrerem, esses alunos utilizaram a arma como instrumento de “superação” do poder que os subjugava.
 Seus alvos, em praticamente todos os casos, não eram os alunos que fizeram contra todos da escola, pois todos teriam se omitido e ignorado seus sentimentos e sofrimento.
As medidas adotadas pela escola para o controle do BULLYING, se bem aplicadas e envolvendo toda a comunidade escolar, contribuirão positivamente para a formação de uma cultura de não violência na sociedade.
Quais as consequências possíveis para os alvos?
As crianças que sofrem BULLYING, dependendo de suas características individuais e de suas relações com os meios em que vivem em especial as famílias, poderão não superar, parcial ou totalmente, os traumas sofridos na escola. Poderão crescer com sentimentos negativos, especialmente com baixa autoestima, tornando-se adultos com sérios problemas de relacionamento. Poderão assumir, também, um comportamento agressivo. Mais tarde poderão vir a sofrer ou a praticar o BULLYING no trabalho (workplace bullying). Em casos extremos, alguns deles poderão tentar ou a cometer suicídio.
E para os autores?
Aqueles que praticam Bullying contra seus colegas poderão levar para a vida adulta o mesmo comportamento antissocial, adotando atitudes agressivas no seio familiar (violência doméstica) ou no ambiente de trabalho. Estudos realizados em diversos países já sinalizam para a possibilidade de que autores de Bullying na época da escola venham a se envolver, mais tarde, em atos de delinquência ou criminosos.
E quanto às testemunhas?
As testemunhas também se veem afetadas por esse ambiente de tensão, tornando-se inseguras e temerosas de que possam vir a se tornar as próximas vítimas.

UM BREVE HISTÓRICO
Entende-se por Bullying todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotado por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executado dentro de uma relação desigual de poder. Portanto, os atos repetidos entre iguais (estudantes) e o desequilíbrio de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima.
Diversos pesquisadores em todo o mundo têm direcionado seus estudos para esse fenômeno que toma aspectos preocupantes, tanto pelo seu crescimento, quanto por atingir faixas etárias cada vez mais baixas, relativas aos primeiros anos de escolaridade. Dados recentes apontam no sentido da sua disseminação por todas as classes sociais e uma tendência para um aumento rápido desse comportamento com o avanço da idade, da infância à adolescência.
Em estudos realizados recentemente, 40,5% dos 5.785 alunos de 5ª a 8ª séries participantes admitiram estar diretamente envolvidos em atos agressivos na escola.
Durante a década de 90, ocorreu na Europa, um número considerável de pesquisas e campanhas que conseguiram reduzir a incidência de comportamentos agressivos nas escolas.
Tudo teve início com os trabalhos do Professor Dan Olweus, na Universidade de Bergen – Noruega (1978 a 1993) e com a Campanha Nacional Anti BULLYING nas escolas norueguesas (1993). No início dos anos 70, Dan Olweus iniciava investigações na escola sobre o problema dos agressores e suas vítimas, embora não se verificasse um interesse das instituições sobre o assunto. Já na década de 80, três rapazes entre 10 e 14 anos cometeram suicídio. Estes incidentes pareciam ter sido provocados por situações graves de BULLYING, despertando, então, a atenção das instituições de ensino para o problema.
Olweus pesquisou inicialmente cerca de 84.000 estudantes, 300 a 400 professores e 1.000 pais entre os vários períodos de ensino. Um fator fundamental para a pesquisa sobre a prevenção do BULLYING foi avaliar a sua natureza e ocorrência. Como os estudos de observação direta ou indireta são demorados, o procedimento adotado foi o uso de questionários, o que serviu para fazer a verificação das características e extensão do BULLYING, bem como avaliar o impacto das intervenções que já vinham sendo adotadas.
Nos estudos noruegueses utilizou-se um questionário proposto por Olweus, consistindo num total de 25 questões com respostas de múltipla escolha, onde se verificava a frequência, tipos de agressões e percepções individuais quanto ao número de agressores e percepções individuais quanto ao número de agressores (Olweus, 1993ª). Este instrumento destinava-se a apurar as situações de vitimização/agressão segundo o ponto de vista da própria criança. Ele foi adaptado e utilizado em diversos estudos, em vários países, inclusive no Brasil, possibilitando assim, o estabelecimento de comparações.
Os primeiros resultados sobre o diagnóstico do BULLYING foram informados por Olweus (1989) e por Roland (1989), e por eles se verificou que 1 em cada 7 estudantes estavam envolvidos em caso de BULLYING. Em 1993, Olweus publicou o livro “BULLYING at School” apresentando e discutindo o problema, os resultados de seu estudo, projetos de intervenção e uma relação de sinais ou sintomas que poderiam ajudar a identificar possíveis agressores e vítimas. Essa obra deu origem a uma Campanha Nacional, com o apoio do Governo Norueguês, que reduziu cerca de 50% os casos de BULLYING nas escolas. Sua repercussão em outros países, como o Reino Unido, Canadá e Portugal, incentivou essas nações a desenvolverem suas próprias ações.
O programa de intervenção proposto por Olweus tinha como características principais desenvolver regras claras contra o BULLYING nas escolas, alcançar um envolvimento ativo por parte de professores e pais, aumentar a conscientização do problema, avançando no sentido de eliminar alguns mitos sobre o BULLYING e prover apoio e proteção para as vítimas. Com o sucesso da Campanha Nacional Antibullying realizada na Noruega, diversas campanhas e estudos seguiram o mesmo caminho, dos quais podemos destacar o The DES Shefield Bullying Project-UK, a Campanha Anti-Bullying nas escolas portuguesas e o Programa de Educação para a Tolerância e Prevenção da Violência na Espanha, entre outros.
PROGRAMAS PROPOSTOS
Atualmente, diversas pesquisas e programas de intervenção anti-bullying vem se desenvolvendo na Europa e na América do Norte.
Recentemente um projeto internacional europeu, intitulado “Training and Prevention of Bullying”, mantido pela Comissão Europeia, teve a sua conclusão em 2001. Este projeto, que englobava Campanhas do Reino Unido, Portugal, Itália, Alemanha, Grécia e Espanha, teve os seguintes objetivos:
 Diagnosticar as causas e naturezas do BULLYING e da exclusão social nas escolas;
 Verificar as causas desses problemas em diferentes sociedades e culturas;
 Verificar as consequências em longo prazo, até a vida adulta;
 Avaliar os programas de intervenção prósperos;
 Integração de diferentes metodologias de estudos.
Alguns aspectos observados nestes Programas foram os seguintes:
a) A maior parte dos alunos entrevistados diz nunca ter sofrido situações de BULLYING na escola;
b) A maioria dos agressores encontra-se na própria sala das vítimas, principalmente nas séries iniciais;
c) Os meninos tendem a ser agredidos principalmente por meninos, enquanto as meninas por ambos os sexos. Os meninos também admitem agredir mais do que as meninas;
d) As agressões ocorrem principalmente durante os recreios e na sala de aula;
e) A metade dos alunos entrevistados espera que o professor intervenha nas situações de agressão na sala de aula;
f) Entre os alunos que se dizem agredidos, 50% admitem que não informam o ocorrido nem aos professores e nem a seus responsáveis.
Diversas discussões com os representantes das escolas participantes no programa foram desenvolvidas para obtenção de alguns princípios básicos na política de intervenção. Dentre as ações implementadas deve ser destacado o envolvimento dos professores, pais, autoridades educacionais e alunos, buscando definir com clareza o fenômeno do BULLYING, e estabelecer as diretrizes necessárias para o desenvolvimento de estratégias que possam ser executadas por todos.
O objetivo principal era de sensibilizar toda a comunidade escolar para apoiar os alunos alvos de BULLYING, fazendo com que se sentissem seguros para falar sobre a violência que vinham sofrendo.
O Programa entedia as escolas como sistemas dinâmicos e complexos e que não poderiam ser tratadas de maneira uniforme, pois a realidade de cada uma delas é baseada nas experiências de seus alunos, de seus professores e da comunidade. Consequentemente, as estratégias e ações aplicadas deveriam ser definidas individualmente.
Estabeleceu-se que, em cada unidade de ensino, seria criado um Conselho, formado por representantes da comunidade escolar, capaz de definir e priorizar as ações, de acordo com os contextos sociais e políticos locais, buscando-se, assim, as soluções mais factíveis para a resolução dos problemas relacionados ao BULLYING.
Dois aspectos de grande relevância, identificados em todos esses Programas, mereceram destaque: o número expressivo de crianças envolvidas em práticas agressivas seja como alvos, autores ou testemunhas, e a constatação de que o número de alvos é sempre superior ao número de autores.
A partir desses trabalhos, vários estudos foram realizados com a finalidade de verificar o fenômeno sob diversos aspectos. Hoje é reconhecido que o BULLYING, como fenômeno social, pode surgir em diversos contextos, como parte de problemas de relações pessoais entre adultos, jovens e crianças em diferentes locais, como: trabalho (workplace BULLYING), prisões, asilos de idosos, ambiente familiar, clubes e playgrounds, entre outros.
No Brasil, como reflexo de trabalhos europeus, encontramos alguns estudos sobre BULLYING no ambiente escolar, realizadas recentemente:
a) O trabalho realizado pela Professora Marta Canfield e colaboradores (1997), em que as autoras procuraram observar os comportamentos agressivos apresentados pelas crianças em quatro escolas de ensino público em Santa Maria (RS), usando uma forma adaptada pela própria equipe do questionário de Dan Olweus (1989);
b) As pesquisas realizadas pelos Professores Israel Fogueira e em duas Escolas Municipais do Rio de Janeiro, usando uma forma adaptada do modelo de questionário do TMR;
c) As pesquisas realizadas pela Professora Cleodelice Aparecida Zonato Fante, em 2002, em escolas municipais do interior paulista, visando o combate e à redução de comportamentos agressivos.
ESTRATÉGIAS SUGERIDAS PELO PROGRAMA DE REDUÇÃO
DO BULLYING NAS ESCOLAS
Quais são as estratégias mais adequadas para a redução do Bullying nas escolas?
Não existem soluções simples para se combater o BULLYING. Trata-se de um problema complexo e de causas múltiplas. Portanto, cada escola deve desenvolver sua própria estratégia para reduzi-lo.
A escola deve agir precocemente contra o BULLYING. Quanto mais cedo o BULLYING cessar, melhor será o resultado para todos os alunos. Intervir imediatamente, tão logo seja identificada a existência de BULLYING na escola e manter atenção permanente sobre isso é a estratégia ideal. A única maneira de se combater o BULLYING é através da cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais.
Quais são as etapas a serem cumpridas para se implantar um programa anti-bullying?
1ª: PESQUISANDO A REALIDADE:
Este é o primeiro passo a ser dado e resume-se na aplicação de um questionário de pesquisa com a participação de todos os alunos da escola, antes de receberem qualquer tipo de informação sobre o BULLYING. Apenas um pequeno texto, apresentado no momento da aplicação, tenta situar os estudantes dentro de conceitos sobre os quais se deseja obter opiniões.
Os resultados dessa aplicação vão determinar a prevalência, incidência e consequências do BULLYING em cada escola. Seus dados caracterizam a percepção dos alunos sobre a existência de BULLYING e seus sentimentos sobre isso.
Nem mesmo os professores devem estar cientes sobre o tema. No momento da aplicação do instrumento, deve-se entregar a cada um deles uma carta, explicando o objetivo da pesquisa e fornecendo algumas orientações sobre a metodologia aplicada.
O questionário deve ser aplicado simultaneamente em todas as turmas de um mesmo turno, evitando-se a troca de informações nos corredores, ou a possível intimidação de alguns alunos-alvos de BULLYING.
2ª ETAPA: EM BUSCA DE PARCERIAS:
Uma vez analisados os resultados, todo o corpo docente deve ser informado e incentivado a discutir suas implicações, definindo que estratégias devem ser utilizadas durante o processo de divulgação e sensibilização dos alunos.
3ª ETAPA: FORMANDO UM GRUPO DE TRABALHO:
Esse grupo deve ser composto por representantes de todos os segmentos da comunidade escolar, incluindo professores, funcionários, alunos e pais. Com base na realidade percebida por seus membros e com o auxílio dos dados de pesquisa, serão definidas coletivamente as ações a serem priorizadas e as táticas a serem adotadas.
4ª ETAPA: OUVINDO OPINIÕES:
As propostas definidas pelo Grupo de Trabalho poderão ser submetidas a todos os alunos e funcionários, permitindo-se que sejam dadas sugestões sobre os compromissos e ações que a comunidade escolar deverá adotar para a prevenção e o controle do BULLYING.
5ª ETAPA: DEFININDO OS COMPROMISSOS
A definição da relação final dos compromissos e prioridades poderá ser feita em assembleia geral contando com todos os alunos, professores e funcionários ou apenas, pelo Grupo de Trabalho.
6ª ETAPA: DIVULGANDO O TEMA:
Os compromissos e prioridades deverão ser amplamente divulgados. Diversas cópias serão afixadas em vários locais da escola.

Os pais serão informados sobre os objetivos do projeto por meio de carta ou utilizando-se espaços dentro de reuniões organizadas pelas escolas.
PROGRAMAS A SEREM DESENVOLVIDOS
Objetivos específicos:
 Reduzir o BULLYING nas escolas selecionadas.
 Criar um programa modelar no combate ao BULLYING.
 Monitorar, avaliar e analisar a evolução do problema nas escolas.
 Criar referências para os alunos que precisam de apoio e proteção (agressores e vítimas) e para que denunciem as violências sofridas ou testemunhadas.
 Incentivar o protagonismo juvenil.
 Fortalecer e organizar ações já existentes nas escolas.
CONSELHOS AOS PAIS E EDUCADORES
Indicadores de estar sendo alvo de BULLYING:
 Demonstrar falta de vontade de ir à escola.
 Sentir-se mal perto da hora de sair de casa.
 Pedir para trocar de escola.
 Revelar medo de ir ou voltar da escola.
 Pedir sempre para ser levado à escola.
 Mudar frequentemente o trajeto entre a casa e a escola.
 Apresentar baixo rendimento escolar.
 Voltar da escola, repetidamente, com roupas e livros rasgados.
 Chegar muitas vezes em casa com machucados inexplicáveis.
 Tornar-se uma pessoa fechada, arredia.
 Parecer angustiado, ansioso, deprimido.
 Apresentar manifestações de baixa autoestima.
 Ter pesadelos frequentes, chegando a gritar “socorro” ou “me deixa” durante o sono.
 “Perder”, repetidas vezes, seus pertences, seu dinheiro.
 Pedir sempre mais dinheiro ou começar a tirar dinheiro da família.
 Evitar falar sobre o que está acontecendo, ou dar desculpas pouco convincentes para tudo.
 Tentar ou cometer suicídio.
Se seu filho (filha) apresenta alguns dos sinais descritos acima, pode ser que ele (ela) esteja sendo alvo de BULLYING. Tente conversar com ele sobre o assunto e, caso ele confirme sua suspeita, procure o professor e/ou direção da escola para ajudarem a solucionar o problema.
NÃO EXIJA DELE O QUE ELE NÃO SE SINTA CAPAZ DE REALIZAR!
NÃO O CULPE PELO QUE ESTÁ ACONTECENDO!
ELOGIE SUA ATITUDE DE RELATAR O QUE O ESTA ATORMENTANDO!
Quando a agressividade passa a ser Bullying?
É comum que as crianças passem por situações na vida, em que sintam fragilizadas e em decorrência disso tornem-se temporariamente agressivas. Assim, o nascimento de um novo bebê na família, a separação dos pais ou a perda de um parente próximo pode ser motivo para a mudança repentina no comportamento da criança. No entanto, normalmente, essa “tempestade” aos poucos vai passando e volta a “calmaria”.
Mas, há casos em que se observa algo diferente: algumas crianças apresentam uma agressividade não apenas transitória, mas permanente. Parecem estar sempre provocando situações de briga.
Eis alguns motivos para que essas crianças se tornem agressores crônicos, possíveis autores de Bullying:
 Porque foram mal acostumadas e por isso esperam que todo mundo faça todas as suas vontades e atenda sempre às suas ordens.
 Gostam de experimentar a sensação de poder.
 Não se sentem bem com outras crianças, tendo dificuldade de relacionamento.
 Sentem-se inseguras e inadequadas.
 Sofrem intimidações ou são tratados como bodes expiatórios em suas casas.
 Já foram vítimas de algum tipo de abuso
 São frequentemente humilhadas pelos adultos.
 Vivem sob constante e intensa pressão para que tenham sucesso em suas atividades.
Evidentemente, essas crianças precisam de ajuda, mais do que de punição. Torna-se urgente dar assistência a elas, para que possa interromper esse ciclo de violência que vai se instalando em suas vidas.
Agressores precisam de vítimas. E quem são as vítimas?
Geralmente, os autores de Bullying procuram pessoas que tenham alguma característica que sirva de foco para suas agressões. Assim, é comum eles abordarem pessoas que apresentem algumas diferenças em relação ao grupo no qual estão inseridas, como por exemplo: obesidade, baixa estatura, deficiência física, ou outros aspectos culturais, étnicos ou religiosos. O que se verifica é que essas crianças são alvos mais visados e tornam-se mais vulneráveis ao Bullying, por possuírem algumas dessas características específicas. Mas, o fato de sofrer Bullying não é culpa da vítima, pois ninguém pode ser responsabilizado por ser diferente!
Na verdade, a diferença é apenas o pretexto para que o agressor satisfaça uma necessidade que é dele mesmo: a de agredir. Tanto os pais, quanto as escolas, devem ajudar as crianças a lidarem com as diferenças, procurando questionar e trabalhar seus preconceitos. E uma das boas maneiras de se lidar com isso é promovendo debates, nos quais os jovens possam tomar consciência dessas questões e confrontar suas ideias com a de outros jovens.
Aos pais:
Se você for informado de que seu (sua) filho (a) é um (a) autor (a) de Bullying, converse com ele (a) e:
 Saiba que ele (a) está precisando de ajuda.
 Não tente ignorar a situação, nem procure fazer de conta que está tudo bem.
 Procure manter a calma e controlar sua própria agressividade ao falar com ele (a). Mostre que a violência deve ser sempre evitada.
 Não o (a) agrida, nem o (a) intimide; isso só iria tornar a situação ainda pior.
 Mostre que você sabe o que está acontecendo, mas procure demonstrar que você o (a) ama, apesar de não aprovar esse seu comportamento.
 Converse com ele (a): procure saber porque ele (a) está agindo assim e o que poderia ser feito para ajuda-lo (a).
 Garanta a ele (a) que você quer ajuda-lo (a) e que vai buscar alguma maneira de fazer isso.
 Tente identificar algum problema atual que possa estar desencadeando esse tipo de comportamento. Nesse caso, ajude-o (a) a sair disso.
 Com o consentimento dele (a), entre em contato com a escola; conversem com professores, funcionários e amigos que possam ajuda-lo (a) a compreender a situação.
 Dê orientações e limites firmes, capazes de ajuda-lo (a) a controlar seu comportamento.
 Procure auxiliá-lo (a) a encontrar meios não agressivos para expressar suas insatisfações.
 Encoraje-o (a) a pedir desculpas ao colega em que ele (a) se destaque e que venha a melhorar sua autoestima.
 Procure criar situações em que ele (a) possa se sair bem, elogiando-o (a) sempre que isso ocorrer.
Aos diretores, coordenadores e professores das escolas:
Se vocês desejam reduzir o Bullying dentro das escolas, aqui vão alguns conselhos para lidar com isso:
 Desde o primeiro dia de aula, avisem aos alunos que não será tolerado Bullying nas dependências da escola. Todos devem se comprometer com isso: não o praticando e avisando à direção sempre que ocorrer um fato dessa natureza.
 Promovam debates sobre Bullying nas classes, fazendo com que o assunto seja bastante divulgado e assimilado pelos alunos.
 Estimulem os estudantes a fazerem pesquisas sobre o tema na escola, para saber o que alunos, professores e funcionários pensam sobre o Bullying e como acham que se deve lidar com esse assunto.
 Convoquem assembleias, promovam reuniões ou fixem cartazes, para que os resultados da pesquisa possam ser apresentados a todos os alunos.
 Facultem a oportunidade de que os próprios alunos criem regras de disciplina para suas próprias classes. Essas regras, depois, devem ser comparadas com as regras gerais da escola, para que não haja ocorrências.
 Da mesma maneira, permitam que os alunos busquem soluções capazes de modificar o comportamento e o ambiente.
 Sempre que ocorrer alguma situação de Bullying, procurem lidar com ela diretamente, investigando os fatos, conversando com autores e alvos. Quando ocorrerem situações relacionadas a uma causa específica, tentem trabalhar objetivamente essa questão, talvez por meio de algum projeto que aborde o tema. Evitem, no entanto, focalizar alguma criança em particular.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

SÍNDROME DA PRESSA

O que é?
A Síndrome as Pressa é mais um dos males que atinge a sociedade moderna e está diretamente relacionada a fatores e características de sintomas ansiosos, como também é derivado de fatores estressantes e de uma vida sedentária.
Em nosso cotidiano vivemos situações constantes de cobranças e resultados rápidos em todos os setores da vida, visto que a mentalidade é de que parece não temos “tempo a perder”.
No trabalho somos cobrados a ter resultados rápidos, no trânsito temos pressa em chegar ao local onde nos direcionamos, vivemos olhando no relógio para saber se chegaremos pontualmente, comemos rápido para voltar logo ao trabalho, pois temos muita coisa a fazer, pensamos várias coisas simultaneamente que temos que fazer hoje e amanhã, e assim por diante, e parece que diante de tudo o que foi colocado, ouvimos constantemente de que temos que ser perfeitos, senão não está bom.
A Síndrome da Pressa não é considerada uma doença que consta no Manual de Doenças médicas, mas é um mal que vem em um crescente no mundo todo e atinge hoje um total de 30% da população. Mesmo não sendo considerada uma doença, é considerada um mal que pode acometer uma pessoa a outras doenças físicas, emocionais e psicossomáticas, afetando ainda nosso sistema imunológico.
A Síndrome da Pressa gera demonstração de impaciência, pouco interesse do indivíduo pelo que os outros falam demonstração de intolerância com pessoas que tem um ritmo mais lento.
Quem sofre deste mal, em geral, é uma pessoa que tem grande necessidade de fazer tudo e sempre de forma rápida. Essas pessoas têm grandes dificuldades de concentração.

Vale ressaltar ainda mais algumas características deste mal:
 Impaciência;
 Irritabilidade;
 Acúmulo de atividades;
 Tendência a cortar o final das palavras;
 Não suportam “perder tempo”.
Algumas consequências da Síndrome da Pressa:
 A pessoa vive em constante situação de alerta físico e mental;
 Dilatação das pupilas;
 Aceleração do coração;
Os impactos da Síndrome da Pressa:
 Aumento risco de infarto;
 Úlceras;
 Gastrites;
 Distúrbios do sono;
Em consequência do que foi colocado, podemos acrescentar ainda alguns pontos importantes de fundamental importância:
 Alguns indivíduos tornam-se agressivos;
 Outros indivíduos tornam-se extremamente competitivos.
Diante do que pudemos observar, a Síndrome da Pressa é um mal que se não tratado e diagnosticado a tempo, afeta, além da saúde das pessoas, a vida pessoal, ficando comprometidos em questões relacionadas a lazer, família, passatempos, visto que são pessoas que não conseguem ter sensações de relaxamento, de bem-estar, visto que se mostram sempre tensas e ainda muitas delas consideram não ter tempo para dedicarem-se a estas atividades.
E como deve ser tratado este mal?


Para que exista um tratamento eficaz, é preciso que a pessoa reconheça seu problema e resolva mudar. É claro que as mudanças não ocorrem de um dia para o outro. É muito comum as pessoas quererem fórmulas mágicas, como se esse fator resolvesse todos os seus problemas. É preciso que as pessoas aprendam a darem tempo para que se possa ter um controle do problema.
As pessoas devem seguir a risca o tratamento que é à base de medicamentos e consultas psicológicas, onde serão trabalhados todos os fatores descritos acima. Infelizmente algumas pessoas não tem a devida paciência e desistem do tratamento justamente por impaciência. Não é demais dizer que alguns desses desistentes acabam retornando ao tratamento.
Faz-se necessário a busca de lazer, momentos com a família, mudar rotinas diárias, fazer novas amizades, viajar, entre outras sugestões, mas mais do que isso, o que vale é a predisposição da pessoa em levar a sério o tratamento para continuar a ter uma vida mais saudável, e consequentemente sua vida será mais produtiva e eficaz, melhorando sua qualidade de vida.
OS 10 ESTÁGIOS DA BEBEDEIRA
(UMA EXPERIÊNCIA DE VIDA)
1º ESTÁGIO - "AQUECIMENTO"
Você começa a beber, aquilo desce gostoso, provocando alguma lacrimejação e sorriso fácil. Fica sociável e alegre. Bate bons papos com os amigos e conta algumas piadinhas boas para "relaxar o ambiente".
2º ESTÁGIO - "O SÁBIO"
Com mais alguns goles, se torna o cara mais inteligente do local, domina praticamente todos os assuntos, e discute como se fosse o rei da cocada preta. Conhece tudo e entende todos os assuntos. E ai de quem discutir contigo...
3º ESTÁGIO - "O CONQUISTADOR"
Esse é o estágio Tom Cruise. Além de falar que já saiu com todas as mulheres da sua faculdade e do seu bairro, você começa a se achar o cara mais lindo e gostoso do lugar. Todas as meninas começam a dar mole! Até mesmo as que não olham, pois estas só estão fazendo charme para chamar sua atenção, estão "dando uma de difícil". Você realmente se acha o mais bonito do lugar...
4º ESTÁGIO - "MIKE TYSON"
Após perceber que você se tornou o mais bonito e procurado do local, é necessário demarcar o território de atuação para ninguém te atrapalhar! É quando você se torna o cara mais forte do mundo, bate em todos e ninguém pode com você! Em boates dá ombradas de propósito, mexe com a mulher dos outros e quando está no camarote, bate cinza lá de cima na cabeça de quem está embaixo...
5º ESTÁGIO - "O RICO"
Você se torna o cara mais rico do mundo. Começa a pagar bebida para todo mundo, afinal de contas todos são seus melhores amigos. Além de pagar bebida para os outros, você bebe as bebidas mais caras do lugar, e começa a marcar festas e churrascos na sua casa para o dia seguinte.
6º ESTÁGIO - "XAROPE-INVISÍVEL"
Esse é o pior de todos. Você faz um monte de burradas e acha que ninguém ta vendo. Derruba copo, quebra garrafa, faz xixi na lixeira do banheiro e no rolo de papel higiênico, fica pendurado nas escadas, conta só piada chata, faz força para ficar em pé quando já não caiu, olha para a namorada do seu melhor amigo, mexe com a cunhada, começa a imitar bicha, chega em todas as mulheres que passam perto e assim vai...
7º ESTÁGIO - "CHORÃO"
Você chora por tudo... Aí você lembra da mulher que te deixou, do seu amigo que não foi para a festa, da sacanagem que aprontou com o colega de trabalho, do dinheiro que esqueceu de dar para a empregada! Tudo é motivo para você desabar em lágrimas.
8º ESTÁGIO - "O MENTIROSO"
É aquele diz assim: "Zuzu bem, to legal, to legal, nunca mais vou beber!”.
9º ESTÁGIO - "FIM-DE-NOITE"
Você volta para casa ainda com lágrimas nos olhos...
Chega em casa vomita na porta antes de entrar e quando entra esbarra em tudo e derruba um monte de coisas. Ai se alguém só pergunta o que é o barulho todo você logo diz: "Eu não bebi... calma pessoal!" Ai você lembra da sua ex-namorada e acha que ela quer receber um telefonema seu às 4 da manhã, e ao estar falando com ela dorme no telefone...
10º ESTÁGIO - "SEM MEMÓRIA"
Estágio Amnésia. Após dormir 12 horas nem lembra o que fez no dia anterior (ou finge não lembrar) e dependendo do comentário geral da galera, jura que nem saiu de casa... Esse estágio também provoca "A Hora do Espanto" e "A Hora do Pesadelo". É aquele famoso medo de acordar com algum monstro ou ET do seu lado, ou de um amigo dizer que você saiu uma mulher que parecia o rascunho do mapa do inferno rasgado e com as pontas queimadas.
TREINANDO A EMOÇÃO PARA SER FELIZ

Desde os primórdios da humanidade, o ser humano procura a felicidade como a terra seca clama pela água. É fácil conquista-la? Nem sempre! Os poetas a homenagearam, os romancistas a descreveram, os filósofos a contemplaram, mas grande parte deles a saudaram apenas de longe.
Os reis tentaram dominá-la, mas ela não se submeteu ao seu poder. Os ricos tentaram compra-la, mas ela não se deixou vender. Os intelectuais tentaram entende-la, mas ela os confundiu. Os famosos tentaram fasciná-la, mas ela lhes contou que preferia o anonimato. Os jovens disseram que ela lhes pertencia, mas ela lhes disse que não se encontrava no prazer imediato nem se deixava encontrar pelos que não pensavam nas consequências dos seus atos.
Alguns acreditaram que poderiam cultivá-la em laboratório. Isolaram-se do mundo e dos problemas da vida, mas a felicidade enviou um claro recado dizendo que ela apreciava o cheiro de gente e crescia no meio das dificuldades. Outros tentaram cultivá-la com os avanços da ciência e da tecnologia, mas eis que a ciência e a tecnologia se multiplicaram e a tristeza e as mazelas da alma se expandiram.
Desesperados, muitos tentaram encontrar a felicidade em todos os cantos do mundo. Mas no espaço ela não estava nos mais altos edifícios não fez morada, no interior dos palácios não habitava. Cansados de procura-la, alguns disseram: “ela não existe, é um sonho de sonhadores que nunca acordam”.
A felicidade bateu à porta de todos. Deu sinal de vida na história dos abatidos e dos animados, dos depressivos e dos sorridentes, dos que representam e dos que vivem sem maquiagem. Sussurrando aos ouvidos do coração, ela disse baixinho: “Hei! Não estou no mundo em que você está, mas no mundo que você é!”. Confusos, gritamos: “O quê? Fale mais alto!”. Como a voz de uma suave brisa ela delicadamente balbuciou: “Não me procure no imenso espaço nem nos recantos da terra. Viaje para dentro de você. Eu me escondo nas vielas da sua emoção, no cerne do seu espírito...”.
A maioria das pessoas não entendeu a sua linguagem. Esperavam que ela se manifestasse como o ribombar dos trovões. Mas ela ama o silêncio. Sorrateira, ela aparece quase imperceptível nas curvas da vida e nas coisas singelas da existência.
Por não entende-la, navegamos sem leme. Desprezamo-la, mas ela resistiu. Maltratamo-la, mas ela, por um instante, apareceu e logo se dissipou. O resultado é que a felicidade habitou na alma de muitos por pouco tempo e na alma de poucos por toda a vida.
A felicidade tem muitas filhas e filhos: o amor, a tranquilidade, a alegria, a paciência, a tolerância, a solidariedade, o perdão, a perseverança, o domínio próprio, a bondade, a autoestima. Nunca se viu uma família tão unida! Se você maltratar alguns de seus membros, tem grande chance de perder a família toda. Se ferir o amor, perderá a tranquilidade; se a tranquilidade abandoná-lo, perderá a perseverança; se a perseverança partir, perderá a sabedoria; se a sabedoria se for, a autoestima dirá adeus.
Precisamos aprender a conhecer o mundo da emoção para cultivar a felicidade. O mundo evolui com uma velocidade espantosa. A cada dez anos o conhecimento se multiplica derrubando mitos. Antigas “verdades” científicas perdem crédito e são abandonadas. Novas idéias substituem as anteriores. Tudo está tão veloz! Será que a emoção pode caminhar na mesma velocidade? Não! A felicidade é amiga do tempo. É preciso treinar a emoção para ser feliz.
Treinar a emoção é desenvolver as funções mais importantes da inteligência, tais como: aprender a gerenciar os pensamentos, proteger a emoção nos focos da tensão, pensar antes de reagir, se colocar no lugar dos outros, perseguir os sonhos, valorizar o espetáculo da vida. Por que a solidão, a baixa autoestima, a ansiedade, a fadiga e a irritabilidade tem sido companheira de jovens e adultos? Porque nunca treinaram suas emoções para mudar os pilares de sua história. Muitos livros de autoajuda vendem uma idéia inadequada do que é ser feliz.


Multiplicamos as escolas, mas não multiplicamos os homens que pensam. Multiplicamos o número de psicólogos e psiquiatras no mundo, mas não expandimos a produção de homens que tenham qualidade de vida e saibam navegar nas águas da emoção. Não há fórmulas mágicas para ser feliz. O caminho é o treinamento da emoção. Não é possível apagar nossas histórias, só é possível reescrevê-las.
Quem se diploma na vida já está derrotado. Se você acha que é um pequeno aluno saturado de erros e dificuldades, você tem esperança. Saiba que não há gigantes no território da emoção, todos somos eternos aprendizes.
Você pode e deve encontrar o caminho da felicidade, as veredas da tranquilidade, o prazer do diálogo, a coragem para superar crises e a lucidez para resgatar o encanto pela vida. Você venceu a maior corrida de todos os tempos, foi o mais corajoso da terra e, por incrível que pareça, viveu o maior romance da história. Duvida? Espere e verá.
CODEPENDÊNCIA NO RELACIONAMENTO
1) Meus sentimentos bons sobre quem sou derivam de ser gostado por você;
2) Meus sentimentos bons sobre quem sou derivam de receber aprovação sua;
3) Suas lutas afetam minha serenidade. Minha atenção mental focaliza-se na solução de seu problema ou aliviar sua dor;
4) Minha atenção mental está em agradar você;
5) Minha atenção mental está focalizada em proteger você;
6) Minha atenção mental está focalizada em manipular você para fazer à minha maneira;
7) Minha autoestima se apoia no alívio da sua dor;
8) Meus próprios hobbies e interesses são colocados de lado. Meu tempo é gasto compartilhando seus interesses e hobbies; é um reflexo de mim;
9) Sua roupa e aparência pessoal são ditadas por meus desejos, pois sinto que você é um reflexo de mim;
10) Seu comportamento é ditado por meus desejos, pois sinto que você é um reflexo de mim;
11) Eu não sei como me sinto. Eu sei como você se sente. Eu não sei o que quero. Eu pergunto o que você quer. Seu eu não sei eu presumo;
12) Os sonhos que eu tenho para o futuro são ligados a você;
13) Meu medo de rejeição determina o que digo ou faço;
14) Meu medo de sua raiva determina o que eu digo ou faço;
15) Eu uso dar como forma de me sentir seguro em nosso relacionamento;
16) Meu circulo social diminui à medida que me envolvo com você;
17) Eu coloco meus valores de lado de forma a me conectar com você;
18) Eu valorizo sua opinião e forma de fazer as coisas mais do que a minha;
19) A qualidade da minha vida está relacionada à qualidade de sua vida;








SINAIS DE AVISO DA RECAIDA DA CODEPENDÊNCIA

Da observação de consultores que trabalham com familiares em recuperação, foram registrados estes sintomas de recaída da família:

1) Interrupção da vida diária;
2) Falta de cuidados pessoais;
3) Incapacidade e colocar e manter limites;
4) Abandono da atitude de fazer primeiro as primeiras coisas;
5) Indecisão;
6) Comportamento compulsivo;
7) Fadiga;
8) Volta dos ressentimentos;
9) Volta à tendência de querer controlar pessoas, coisas e situações;
10) Comportamento defensivo;
11) Sentimento de auto piedade;
12) Comportamento de excesso nos gastos domésticos;
13) Perda ou excesso de apetite;
14) Transferência de culpa para pessoas, coisas e lugares;
15) Retorno ao medo e ansiedade;
16) Perda da fé;
17) Abandono das reuniões do Al-anon;
18) Pensamentos circulares (encucamento);
19) Incapacidade de construir uma cadeia lógica de pensamentos;
20) Mente confusa;
21) Disfunções do sono;
22) Descontrole emocional;
23) Perda de controle do comportamento;
24) Mudanças de humor incontroláveis;
25) Fracasso em conseguir apoio de família e dos amigos;
26) Sentimentos de solidão e isolamento;
27) Visão de túnel;
28) Volta aos períodos de ansiedade e ataques de pânico;
29) Problemas de saúde;
30) Uso de medicação ou álcool;
31) Abandono total do tratamento;
32) Incapacidade de mudar comportamentos destrutivos;
33) Atitude de não se importar;
34) Perda total da estrutura diária;
35) Desespero e pensamentos de suicídio;
36) Colapso físico (úlcera, enxaqueca, dores no peito);
37) Colapso emocional (depressão, hostilidade, ansiedade).
O TESTE
INSTRUÇÕES
Leia atentamente cada um dos itens que se seguem. Cada um deles apresenta uma ação ou sentimento diante de uma situação dada. Avalie a frequência com que você age ou se sente tal como descrito no item.
RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES: Se uma dessas situações nunca lhe ocorreu, responda como se tivesse ocorrido, considerando o seu possível comportamento.
NA FOLHA DE RESPOSTAS, assinale, para cada um dos itens, um X no quadrinho que melhor indica a frequência com que você apresenta a reação sugerida. Considerando um total de 10 vezes em que poderia se encontrar na situação descrita no item.
Utilize a seguinte legenda:
A) NUNCA OU RARAMENTE (em cada 10 situações desse tipo, reajo dessa forma no máximo 2 vezes).
B) COM POUCA FREQÜÊNCIA (em cada 10 situações desse tipo, reajo dessa forma 3 a 4 vezes).
C) COM REGULAR FREQÜÊNCIA (em cada 10 situações desse tipo, reajo dessa forma 5 a 6 vezes).
D) MUITO FREQÜENTEMENTE (em cada 10 situações desse tipo, reajo dessa forma 7 a 8 vezes).
E) SEMPRE OU QUASE SEMPRE (em cada 10 situações desse tipo, reajo dessa forma 9 a 10 vezes).
É IMPORTANTE QUE VOCÊ RESPONDA A TODAS AS QUESTÕES
1) Em um grupo de pessoas desconhecidas, fico à vontade conversando naturalmente.
2) Quando um dos meus familiares (pais, irmãos mais velhos ou cônjuge) insiste em dizer o que devo fazer, contrariando o que penso, acabo aceitando para evitar problemas.
3) Ao ser elogiado (a) sinceramente por alguém, respondo-lhe agradecendo.
4) Em uma conversação, se uma pessoa me interrompe, solicito que aguarde até encerrar o que estava dizendo.
5) Quando um (a) amigo (a) a quem emprestei dinheiro, esquece-se de me devolver, encontro um jeito de lembrá-lo (a).
6) Quando alguém faz algo que eu acho bom, mesmo que não seja diretamente a mim, faço menção a isso, elogiando-o (a) na primeira oportunidade.
7) Ao sentir desejo de conhecer alguém a quem não fui apresentado (a), eu mesmo (a) me apresento a essa pessoa.
8) Mesmo junto a conhecidos da escola ou trabalho, encontro dificuldade em participar da conversação (enturmar).
9) Evito fazer exposições ou palestras a pessoas desconhecidas.
10) Em minha casa, expresso sentimentos de carinho através de palavras e gestos a meus familiares.
11) Em uma sala de aula ou reunião, se o professor ou dirigente faz uma afirmação incorreta, eu exponho meu ponto de vista.
12) Se estou interessado em uma pessoa para relacionamento sexual, consigo abordá-la para iniciar conversação.
13) Em meu trabalho ou em minha escola, se alguém me faz um elogio, fico encabulado (a) sem saber o que dizer.
14) Faço exposição (por exemplo, palestras) em sala de aula ou no trabalho, quando sou indicado (a).
15) Quando um familiar me critica injustamente, expresso meu aborrecimento em diretamente a ele.
16) Em um grupo de pessoas conhecidas, se não concordo com a maioria, expresso verbalmente minha discordância.
17) Em uma conversação com amigos, tenho dificuldade em encerrar a minha participação, preferindo aguardar que outros o façam.
18) Quando um de meus familiares, por algum motivo, me critica, reajo de forma agressiva.
19) Mesmo encontrando-me próximo (a) de uma pessoa importante, a quem gostaria de conhecer, tenho dificuldade em abordá-la para iniciar conversação.
20) Quando estou gostando de alguém com quem venho saindo, tomo a iniciativa de expressar-lhe meus sentimentos.
21) Ao receber uma mercadoria com defeito, dirijo-me até a loja onde a comprei, exigindo a sua substituição.
22) Ao ser solicitado (a) por um (a) colega para colocar seu nome em um trabalho feito sem a sua participação, acabo aceitando mesmo achando que não devia.
23) Evito fazer perguntas a pessoas desconhecidas.
24) Tenho dificuldade em interromper uma conversa ao telefone mesmo com pessoas conhecidas.
25) Quando sou criticado de maneira direta e justa, consigo me controlar admitindo meus erros ou explicando minha posição.
26) Em campanhas de solidariedade, evito tarefas que envolvam pedir donativos ou favores a pessoas desconhecidas.
27) Se um (a) amigo (a) abusa da minha boa vontade, lhe expresso diretamente meu desagrado.
28) Quando um de meus familiares (filhos, pais, irmãos, cônjuge) consegue alguma coisa importante pela qual se empenhou muito, eu o elogio pelo seu sucesso.
29) Na escola ou no trabalho, quando não compreendo uma explicação sobre algo que estou interessado (a), faço as perguntas que julgo necessárias ao meu esclarecimento.
30) Em uma situação de grupo, quando alguém é injustiçado, reajo em sua defesa.
31) Ao entrar em um ambiente onde estão várias pessoas desconhecidas, cumprimento-as.
32) Ao sentir que preciso de ajuda, tenho facilidade em pedi-la a alguém de meu circulo de amizades.
33) Quando meu (minha) parceiro (a) insiste em fazer sexo sem o uso de camisinha, concordo para evitar que ele (a) fique irritado (a) ou magoado (a).
34) No trabalho ou na escola, concordo em fazer as tarefas que me pedem e que não são de minha obrigação, mesmo sentindo um certo abuso nesses pedidos.
35) Se estou sentindo-me bem (feliz), expresso isso para as pessoas de meu circulo de amizades.
36) Quando estou com uma pessoa que acabei de conhecer, sinto dificuldade em manter um papo interessante.
37) Se preciso pedir um favor a um (a) colega, acabo desistindo de fazê-lo.
38) Consigo “levar na esportiva” as gozações de colegas de escola ou de trabalho a meu respeito.