sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Frases para reflexão:
" O belo da vida é não ter limitações"

"Troque seu coração por um fígado novo,assim vc se apaixona menos e bebe mais "( Frase de alcoólatra).

terça-feira, 22 de setembro de 2009

TRANSTORNOS MENTAIS NA ADOLESCÊNCIA
A Adolescência é um período de intensas atividades e transformações na vida mental do indivíduo, o que, por si só, leva a diversas manifestações de comportamento que podem ser interpretadas por leigos como sendo doença. Assim sendo, muitas das manifestações ditas normais da adolescência podem se confundir com doenças mentais ou comportamentos inadequados.
Exemplo disso é o uso de drogas, que pode constituir-se em um caso de dependência, mas também pode constituir-se em um simples comportamento de experimentação da vida. Temos de ter o cuidado inicialmente de avaliar bem o comportamento de um adolescente, antes de se garantir a existência ou não de um transtorno mental. Para tanto é necessário se conhecer um pouco acerca do que chamamos de "adolescência normal".
Adolescência Normal
A adolescência é a fase da vida em que a pessoa se descobre como indivíduo separado dos pais. Isso gera um sentimento de curiosidade e euforia, porém também gera sentimentos de medo e inadequação. Um adolescente está descobrindo o que é ser adulto, mas não está plenamente pronto para exercer as atividades e assumir as responsabilidades de ser adulto. Assim sendo ele procura exemplos, de pessoas próximas ou não - ídolos artísticos ou esportivos, entre outros - para construir seu caráter e seu comportamento.
Também é visível a necessidade do adolescente de contrariar a vontade ou as idéias dos pais. Esse comportamento opositor aos pais acontece em decorrência da necessidade do adolescente de separar-se dos pais, ser diferente deles, para construir sua própria identidade como pessoa. Ao mesmo tempo, o adolescente pode não se ver capaz ainda de se separar desses pais, gerando então nele um sentimento de medo. De um lado a necessidade de separar-se dos pais para ser um indivíduo diferente e de outro lado a dificuldade de assumir a posição adulta (com suas responsabilidades e desejos) levam o adolescente a uma fase de intensa confusão de sentimentos, com uma constante mudança de opiniões e metas, e com um comportamento bastante impulsivo.
Embora haja grande quantidade de conhecimento existente hoje sobre esse assunto, é necessário alertar que muitos dos comportamentos atípicos manifestados pelos adolescentes podem apenas ser uma busca por sua identidade, e não uma doença mental específica.
Cabe também lembrar que muitas vezes os adolescentes necessitam de ajuda profissional nesse processo de "ser adulto", o qual, mesmo não se constituindo em doença mental, pode constituir-se em sofrimento para o adolescente, podendo ele beneficiar-se, e muito, de intervenções psicológicas.
Dentre os transtornos mais comuns vistos na adolescência, destacam-se os seguintes:
Transtornos do Humor
É o grupo onde se incluem as doenças depressivas, de certo modo comuns na adolescência, acompanhadas das mais diversas manifestações. Podem apresentar humor deprimido (tristeza) acentuado ou irritabilidade (que por si só pode ser manifestação normal da adolescência), perda de interesse ou prazer em suas atividades, perda ou ganho de peso, insônia ou excesso de sono e abuso de substâncias psicoativas (mais comumente álcool, porém até outras drogas). O tratamento desses transtornos envolve o uso de fármacos (antidepressivos), associados a psicoterapia.
Transtornos Alimentares
Onde se incluem a Bulimia (ataques de "comer" compulsivo seguidos, muitas vezes, do ato de vomitar) e Anorexia (diminuição intensa da ingesta de alimentos). A pessoa demonstra um "pavor" de engordar, tomando atitudes exageradas ou não necessárias para emagrecer, mantendo peso muito abaixo do esperado para ela. O tratamento desses transtornos envolve uma equipe multidisciplinar (psiquiatra, nutricionista), fármacos antidepressivos e psicoterapia, necessitando em alguns casos de intervenções na família.
Transtornos do Uso de Substâncias Psicoativas
O uso de drogas, como é conhecido, é um tipo de alteração de comportamento bastante visto na adolescência. A dependência de drogas, que é o transtorno mais grave desse grupo, manifesta-se pelo uso da substância associado a uma necessidade intensa de ter a droga, ausência de prazer nas atividades sem a droga e busca incessante da droga, muitas vezes envolvendo-se em situações ilegais ou de risco para se conseguir a mesma (roubo e tráfico). O tratamento envolve psicoterapia, educação familiar e alguns fármacos, por vezes necessitando internação hospitalar.
Transtornos de Conduta
Caracterizam-se por comportamentos repetitivos de contrariedade a normas e padrões sociais, conduta agressiva e desafiadora. Constitui-se em atitudes graves, sendo mais do que rebeldia adolescente e travessuras infantis normais. Essas pessoas envolvem-se em situações de ilegalidade e violações do direito de outras pessoas. Aparecem roubos, destruição de patrimônio alheio, brigas, crueldade e desobediência intensa como algumas das manifestações. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se utilizar alguns fármacos no controle da impulsividade desses pacientes. São transtornos de difícil manejo, e muitas vezes necessitam de intervenções familiares e sociais.
Transtornos de Ansiedade
Os transtornos de ansiedade incluem desde a ansiedade de separação e a fobia escolar, condições que ocorrem quase que exclusivamente na infância, até o transtorno obsessivo compulsivo, transtorno de ansiedade generalizada, estresse pós-traumático, síndrome do pânico e fobias. Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade podem chegar a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Além de causar importante sofrimento físico e psicológico, as conseqüências dos sintomas ansiosos costumam ser desmoralizantes e incapacitantes em mais de uma esfera, como por exemplo social, ocupacional, escolar e familiar. Os sintomas podem iniciar tanto na infância quanto na adolescência , e podem ser tanto primários, quanto secundários ou ocorrerem em comorbidade com outros sintomas psiquiátricos. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.
Transtornos de Ansiedade
Pessoas que vivem com um grau muito intenso de ansiedade, chegando a ter prejuízos no seu funcionamento, por exemplo social, em decorrência dessa ansiedade. Pode aparecer na adolescência sob a forma de ansiedade de separação, geralmente dos pais, aparecendo em adolescentes que não conseguem manter atividades sem a presença dos mesmos. São extremamente tímidos, e muitas vezes, não conseguem obter prazer em quase nenhuma atividade fora de casa. O tratamento envolve basicamente psicoterapia, podendo-se recorrer a alguns fármacos como coadjuvantes.
Transtornos Psicóticos
Nessa fase da vida muitos transtornos psicóticos, por exemplo a esquizofrenia, iniciam suas manifestações. Esses transtornos são graves, muitas vezes necessitam internação hospitalar e são caracterizados por comportamentos e pensamentos muito bizarros e distorcidos frente a realidade. O tratamento baseia-se em tratamento medicamentoso com o uso de antipsicóticos e psicoterapia de apoio. São transtornos, em sua maioria, cronificantes, principalmente se não tratados.



Suicídio na Adolescência
Muitos transtornos da adolescência podem se manifestar com comportamento suicida. Tentativas ou ameaças de suicídio podem aparecer. Alguns comportamentos de exposição e risco (dirigir em alta velocidade ou embriagado, envolvimento em brigas ou em atividades de risco, entre outras) também podem ser sinais de comportamento suicida na adolescência, mesmo sem a manifestação explícita dessa intenção. O comportamento impulsivo do adolescente, acarreta um risco maior de tentativas de suicídio mesmo na ausência de sintomas depressivos ou uma clara ideação suicida, o que torna o adolescente muito mais vulnerável a este tipo de comportamento.
Cuidados a tomar na Avaliação Diagnóstica
São muitas as possibilidades de transtornos mentais nessa fase da vida, mas todas as situações devem ser muito bem avaliadas antes de se fechar um diagnóstico, principalmente na adolescência. Além das dificuldades pessoais dos adolescentes e de sua intensa modificação corporal e mental, o que por si só já pode gerar comportamentos e sentimentos de inadequação, suas atitudes podem ainda refletir problemáticas familiares. Assim sendo, sem uma devida avaliação do adolescente é, no mínimo imprudente, caracterizá-lo como tendo uma doença mental específica.



Nelson Luiz Raspes – Psicólogo e Palestrante
CRP: 06/45396-2
Tel: 9823-6736 / 8090-6398
E-mail: nelsonlraspes@uol.com.br
Blog: www.nelsonpsico.blogspot.com
A CRIATIVIDADE E A TERCEIRA IDADE:
CRIATIVIDADE: REDESCOBRINDO A CRIANÇA QUE EXISTE EM VOCÊ


SIM, nós podemos ser criativos de forma deliberada.
SIM, nós podemos utilizar muito mais de nossa capacidade mental.
SIM, nós podemos melhorar nosso nível de vida através do uso de diferentes inteligências que possuímos, e que, na maior parte dos casos, nem sequer conhecemos.
SIM, nós podemos dirigir nosso processo de evolução na direção da maestria pessoal, através do aprendizado de técnicas específicas, e do trabalho consciente em busca da pretendida mudança.
SIM, todos somos criativos, de uma forma ou de outra. Não há crianças estúpidas. Nós a fazemos acreditar nisso pela nossa própria ignorância do que somos.
Estamos falando de desenvolvimento de criatividade. Estamos falando de uso de potencial criativo. Estamos falando de estímulo e controle deste potencial. Já é de comum acordo entre cientistas que nós utilizamos apenas uma pequena fração do nosso potencial cerebral. Daí vem à pergunta:
Quanto você realmente utiliza seu cérebro, em termos de porcentagem?
Você já parou para pensar nisso? 30%,20%,10% ?
Antes de responder a esta pergunta, devemos definir como se chegou às últimas estimativas.
Nosso cérebro possui, no mínimo, 1.000.000.000.000 de neurônios, ou células nervosas. Isto mesmo, um milhão de milhões, ou um trilhão, ou um montão! Os neurônios são responsáveis pelo processamento e armazenamento das informações. Estes mesmos neurônios se ligam uns aos outros numa complicada rede. Cada neurônio pode se conectar a outros 100.000, na melhor das hipóteses. Que bela vizinhança. Pois bem, o potencial cerebral tem uma relação direta com o número de recombinações possíveis entre os nossos neurônios. Qual será o número de recombinações possíveis? Para termos idéia deste número, façamos uma comparação. O número de átomos do Universo é 10elevado à potência de 99, ou seja, 1seguido de 100 zeros. Este número é pequeno perto do número de recombinações possíveis entre neurônios.
Nós podemos efetuar 10elevado a 799 (1seguido de 800 zeros) recombinações entre os nossos neurônios. Assustador, não?
Se considerarmos este número, automaticamente perceberemos que não usamos mais do que 0,01% do nosso potencial. E o que é pior, esta estimativa é de 1974. Logo após este cálculo, um cientista russo, de nome Pyotr Anokhin, concluiu, após anos de exaustivo estudo do cérebro e de suas funções, que se fôssemos escrever o número correspondente às recombinações possíveis entre neurônios, ele teria o comprimento de 10,5 milhões de quilômetros, num manuscrito tradicional.
CONCLUSÃO: nós usamos uma mísera parcela do nosso potencial. É claro que podemos usar mais, tudo depende da nossa predisposição e esforço conscientes para compreender como funcionamos e usamos este conhecimento em nosso favor, para ampliar nosso potencial criativo!
Mas então.O que é criatividade /
Criatividade é uma maneira de ver a vida como se ela tivesse recém começado. É, em tudo aquilo que você faz, não deixa adormecer os seus sentidos e procurar estar atento a todas as coisas que acontecem. Criatividade é um pouco de exercício de vida e atenção pela vida.
A Criatividade é inerente ao ser humano?
Todo mundo é criativo, o que acontece é que as circunstâncias vão bitolando, enquadrando e impedindo a pessoa de desenvolver esse tipo de coisa. No fundo as pessoas tem medo de se expor. Muitos estudam este assunto agora. O processo industrial, o processo moderno de civilização, vai criando guetos e as pessoas vão se encaixando dentro deles, e aí acabam ficando prisioneiras, dentro de gaiolas imaginárias.
Como desenvolver uma atitude criativa?
O jornal, a TV e a mídia massificam, fazendo com que a maioria das pessoas enxerguem de maneira bitolada as coisas. Então, às vezes, é preciso ter uma visão marginal, mas libertadora do que uma visão institucionalizada e regrada. Temos que nos libertar dos valores e princípios limitadores da época em que vivemos, temos que deixar a criança e a emoção falar mais alto em nossos corações!
E como despertar nossa criança interior? Como buscar seu auxílio em um mundo tão conturbado, onde impera a lógica e a razão?

Intuição, também podemos chamar de premonição, pressentimento, aviso, presságio, insight, inspiração, prenúncio, augúrio, voz interior, ou mais modernamente “vibrações”, etc.
Pessoas bem sucedidas, nas mais diferentes artes, ciências, finanças, etc, utilizam-se intensamente da intuição. Todavia parte das pessoas tratam-na com descrédito e raramente a discutem. A sociedade valoriza em excesso a razão, em detrimento da intuição, fazendo com que as pessoas se envergonhem, e até mesmo não admitam a existência de um “sexto sentido”.
Todos nós, mesmo os mais céticos, podemos nos lembrar de pelo menos uma vez em nossas vidas, que utilizamos com sucesso a nossa intuição.
Nossa intuição ao se manifestar, não considera uma evidência lógica e concreta, como nosso lado consciente, ao contrário, nossa rede de percepção intuitiva recolhe dados não verbais, por isso mesmo não fazem parte do conhecimento consciente. Quando alguma parte desse “conhecimento” torna-se acessível ou consciente, têm-se os fenômenos da intuição. Assim fica fácil perceber que temos dois sistemas diferentes de percepção: o consciente e o intuitivo, de modo que ao observarmos algo, com nosso sistema de percepção consciente, o que vemos é intensamente influenciado pela nossa cultura, educação, religião, etc.
No entanto, nosso sistema intuitivo não leva em conta nada disso, ao captar e armazenar informações. O sistema intuitivo trabalha de maneira ininterrupta, durante toda a nossa vida, ele não adormece, ao contrário do nosso consciente. Todo este vasto material está presente em nossos atos e pensamentos, pois o tempo todo o sistema intuitivo envia mensagens ao consciente através dos símbolos, sonhos e sentimentos, tentando trazer “à tona” as informações armazenadas.
Onde está o bloqueio então?
Se nos recordarmos, veremos que nos ensinaram a ignorar a intuição, podando sensivelmente a nossa capacidade criativa e de sucesso.
A grande ferramenta do homem de final de milênio é sua capacidade criativa, capacidade de superar obstáculos. Ao observarmos os trabalhos de pessoas geniais, veremos que a capacidade criativa estava ligada ao fato de haver uma perfeita combinação do uso do sistema intuitivo e consciente, um manancial de idéias brota desta combinação. Ao sermos receptivos à nossa intuição, melhoramos enormemente a nossa capacidade criativa e assim somos capazes de acessar nossa criança interior, que com certeza nos ajudará a lidar com os problemas do cotidiano e na busca da alegria e satisfação que podemos extrair de nossa própria vida.
Só Tem Cérebro Saudável Quem se Exercita
A idéia de que a massa cinzenta do cérebro envelhece não é verdadeira...
De fato, embora novos neurônios não cresçam em seres humanos adultos, ao contrário do que acontece com bebês, os pesquisadores já estão convencidos que o contínuo exercício mental faz com que ocorra o crescimento de novas ligações chamadas dendritos e sinapses. Certamente, esse crescimento pode, inclusive proteger o cérebro contra o desenvolvimento de sintomas precoces de envelhecimento.
Essa e outras conclusões importantes surgiram após o estudo do cérebro de freiras. Ocorre que as Irmãs Educacionais de Notre Dame (EUA) doaram os seus cérebros para exames póstumos. Essas análises evidenciaram que as freias com vida educacional e intelectual mais elevada não sofreram doenças como, por exemplo, o mal de Alzheimer.
Aliás, na autópsia de uma freira de 102 anos de idade, os neuropatologistas da Universidade de Kentucky descobriram que seu cérebro estava repleto de placas de proteínas da doen, a de Alzheimer, entretanto, ela nunca tinha apresentado os sintomas externos durante a vida, graças, provavelmente, ao seu trabalho; ela ocupava uma das mais elevadas funções mentais da ordem. Porém, com tudo isso, não se quer vender a idéia de que as pessoas idosas jamais esquecerão nomes de ruas, cidades, pessoas, objetos ou números de telefones, datas, valores a pagar, etc...
De fato, nas pessoas idosas saudáveis, ocorrem lapsos de memória que podem ser sutis, triviais e até irreversíveis.
É, porém, errônea a idéia de que o envelhecimento significa o aparecimento de uma doença no cérebro...
A perda da memória no envelhecimento normal não é profunda; o que acontece é uma desaceleração semelhante ao uso de um computador antigo, ou seja, ele funciona bem, porém demora mais!
Entretanto, mesmo para os mais velhos, existem coisas que continuam a crescer, como por exemplo, o vocabulário, isso ocorrerá por toda a vida!


Naturalmente, dependendo do esporte, os atletas atingem o seu auge entre 20 e 30 anos. Já os diplomatas, músicos clássicos e artistas chegam ao ápice bem mais tarde. Isso não quer dizer que K.W. Churchill, M. Ghandi, Picasso, entre outros, nos últimos anos de vida estivessem incapacitados de gerar novas idéias e apresentar conceitos extremamente avançados.
Estudos realizados em voluntários classificaram a capacidade em cinco partes: vocabulário passivo, capacidade numérica, capacidade espacial e raciocínio indutivo e embora todas essas qualidades declinem em potencial a partir dos 60 anos, mesmo perto dos 90 nenhuma das pessoas estudadas demonstrou queda em todas elas! O diretor do Centro de Gerontologia da Universidade do Estado da Pensilvânia, Warner Schaie, diz inclusive que os estudos mostram que, com treinamento e exercício, as pessoas com 70 ou 80 anos podem aguçar a sua capacidade mental, como a orientação espacial ou de raciocínio indutivo, que tenha falhado anteriormente.
Não é por acaso que estão se desenvolvendo e florescendo por toda à parte, as escolas de 3a Idade ou com a denominação mais carinhosa “Centros de Treinamento e Exercitação Cerebral para Masters”.
Hoje, sabe-se que o tronco cerebral tem uma área de formação reticular que está ligada de forma a possibilitar reações seletivas ao novo e ao exótico.
Na realidade, trata-se de um mecanismo que possibilitou a sobrevivência dos seres humanos desde o início dos tempos, que assim permaneceram atentos e a espreita de predadores.
É necessário continuamente, estimular as pessoas à não apenas permanecerem ativas, mas também a adotarem novos objetivos para a própria vida.
Não se pode pensar nunca em se aposentar e há quem diga que o ideal no decurso da vida é ter passado por pelo menos sete profissões ou aptidões diferentes. Essa última recomendação é de uma pesquisadora do porte da doutora Marion Diamond e do seu marido, o pesquisador e diretor do Instituto de Pesquisa do Cérebro da Universidade da Califórnia, Arnold Scheibel. Por sinal, Scheibel decidiu que deve aprender a fazer esculturas junto com sua esposa.
E você, o que vai aprender nos próximos 10 meses? Falar alemão, dançar bem tango ou outras danças, ser hábil navegador, entender de história, tornar-se um expert em informática?
Ótimo! É assim mesmo que todo ser humano deve proceder para ter seu cérebro cada vez mais saudável. As pessoas não devem ir apenas à academia de ginástica onde exercitam seus músculos e ossos. Elas devem também exercitar continuamente seu cérebro e uma das formas mais eficazes é ler continuamente sobre os mais variados assuntos.
Uma mente ativa ou vital é como uma árvore com vasta folhagem comparada a outra com apenas algumas dezenas de folhas ou até nenhuma, mostrando que para ela é “inverno”.
Ninguém pode esquecer que a maior parte das árvores se recuperam após o inverno; porém, se você não exercitar seu cérebro, ele ficará como uma árvore seca...
Então seja como uma árvore tropical, renove (ou amplie) durante muito tempo o número de folhas...


BIBLIOGRAFIA : Use both sides of your brain,Tony Buzan Dutton Books,USA
Revista Lummi – DVS Editora – números 01,03 e 04
FÉ, CORAGEM E CONFIANÇA.


Quem de nós, durante nossa passagem nesta vida física, não nos deparamos com situações conflitantes, situações estressantes, situações que nos obrigam a tomar decisões rápidas, situações de perda, seja material ou de um ente querido? E quantas vezes não passamos por isso? Se pararmos para pensar, diariamente nos vemos em pelo menos uma dessas ou em até todas elas ao mesmo tempo.
Por acaso, você é do tipo radical, extremista, acreditando que se devem resolver os problemas sem um pouco de flexibilidade?Ou você é do tipo que desconta nos outros situações que eles não tem nada a ver? Você é do tipo preocupado que perde noites de sono, que tem de trabalhar abusivamente para pagar as dívidas sem se permitir descansar e relaxar?
Se você se identificou com alguns dos exemplos citado o que pensou e sentiu sobre isso? Pensou o quanto é prejudicial a você? E nas conseqüências, físicas, mentais, emocionais e espirituais?
Todas essas situações nos trazem sentimentos de angústia, desespero, ansiedade, depressão; comportamentos compulsivos com comida, jogos, drogas, entre tantos outros comportamentos através de sentimentos e sensações dos quais não nos preparamos e muitas vezes nem temos maturidade de enfrentar.
Em seu livro intitulado “O Demônio do Meio Dia”, Andrew Solomon coloca que, por exemplo, a depressão é a doença do pensamento e que o processo depressivo traz conseqüentemente a perda da FÉ. Completando o que o autor afirma, eu sempre digo que as doenças geram depressão e a depressão gera doenças.
Mas façamos uma reflexão! Nós devemos ter consciência que todas essas situações estão testando a nossa capacidade de reação, nossa forma de encarar a vida, mas principalmente estão testando nossa FÉ, ou seja, o quanto cremos em nós mesmos e mais principalmente ainda em um Mestre que está olhando por nós 24 horas por dia, mas que temos por hábito de lembrar de sua existência nos momentos de maior conflito e em muitas situações não o agradecemos por sua ajuda.
O Mestre nos mostra, em várias passagens, uma série de ensinamentos através de situações das quais ele também foi colocado à prova pela população, por seus discípulos e em todas as situações nos ensinou vários sinônimos do que a FÉ representa, entre as quais destacamos:



> Sabedoria;
> Paciência;
> Confiança;
> Coragem;
> Inteligência;
> Amor.
É claro que se formos levantar outros atributos, levantaremos muito mais; mas Jesus, em sua Divina sabedoria nos ensina que também temos capacidade de desenvolver essas qualidades,em algum momento da vida, pois somos dotados de inúmeras capacidades das quais desconhecemos ou não valorizamos como deveríamos; muitas vezes enfatizamos mais os nossos defeitos do que nossas qualidades. O Universo nos oferece uma infinidade de possibilidades de crescimento.
Jesus ensina: “Se tivésseis fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: transporta-te daqui até lá, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível”.
O que o Mestre quer nos dizer nesta passagem? De que somos capazes de enfrentar diversas situações; de que não devemos abaixar a cabeça;devemos crer em nossos potenciais.
Vivemos em um mundo onde a maioria das pessoas ou são ansiosas ou depressivas e apenas uma minoria tem pensamentos e sentimentos mais centrados, mais firmes. A maioria de nós quer respostas e soluções rápidas para nossos problemas e somos dependentes dos outros para que nos arrumem soluções e os culpamos quando não nos encontram aquilo que esperamos deles.
Um exemplo que nos mostra claramente que a Fé pode nos ajudar diz o seguinte:
“Quando Jesus saia da cidade de Jericó, acompanhado de seus discípulos, e de grande multidão, um cego de nome Bartimeu começou a chamá-lo em voz alta”:
- Jesus, tende compaixão de mim!
Algumas pessoas ordenaram-no que se calasse, mas o cego empolgado pelo desejo de ser beneficiado pelo Mestre, insistiu:
- Jesus, tem compaixão de mim!
Ouvindo-o, Jesus recomendou que o trouxessem à sua presença:
- Que queres que eu faça? Perguntou.
- Senhor, que eu veja!
Jesus estendeu a mão, tocando em seus olhos dizendo:
- A tua fé te salvou.
Neste mesmo instante, o cego voltou a enxergar e passa ao grupo acompanhando Jesus.”“.
Devemos pensar também que não dá para falar em fé sem citar o poder da oração como forma de acreditar e aumentar nosso poder da Fé, mas não é só orar por orar.
Para orar, devemos estar concentrados e com o pensamento no Mestre e acreditar que sua força vai nos fortalecer das negatividades do mundo, nos encorajar para enfrentar as adversidades da vida, mas também como forma de sermos mais otimistas, mais esperançosos.A fé, aliada à prece e à razão, pode remover montanhas.
Quando os discípulos pediram a Jesus que lhes aumentasse a fé, Jesus lhes respondeu:
- A fé não se compra nos templos de mercadores, nem na feira, não se dá por esmola, nem se adquire por herança ““.
A FÉ e a esperança nos permitem ter uma vida mais tranqüila, mais confiança em si mesmo e nas pessoas, ter certeza de que coisas boas acontecerão, nos fortalece para enfrentar problemas futuros, melhorando assim, nosso estado físico, mental, emocional e claro, espiritual.O poder da FÉ é infinito e inimaginável.
Para finalizar este bate papo, vale ainda ressaltar que devemos ser humildes e acreditar que cabe a nós procurar ajuda em todos os meios necessários para estarmos em sintonia com a Vida, com o mundo, com a Espiritualidade; se for o caso, procuremos ajuda de profissionais (médicos, psicólogos, etc) e que acreditemos que estes profissionais podem nos ajudar, mas cabe principalmente a nós, unicamente a nós mesmos nos ajudarmos, acreditarmos que podemos nos mudar interiormente em busca de uma melhor consciência e paz interior.Temos o Livre Arbítrio, mas devemos nos conscientizar de que:
“Ter fé, é ter certeza nos nossos destinos imortais, a certeza da vida e sua jornada após a morte física, que este Estado da alma nos convida para o Reino de Deus, onde existe justiça e amor”.
ALCOOLISMO: VOCÊ CONHECE OS SINAIS?

1) Após beber, você já notou um aumento nos batimentos cardíacos ou palpitação no peito?
2) Ao falar com outras pessoas, você não consegue estimar o quanto realmente já consumiu de álcool?
3) O álcool faz você ficar sonolento a ponto de dormir freqüentemente em qualquer lugar?
4) Após algumas doses, às vezes você perde o apetite?
5) Tomar algumas doses, ajuda a diminuir sua agitação ou tremores?
6) O álcool às vezes dificulta a lembrança de fatos recentes (do dia ou da noite)?
7) Você segue alguma regra, como nunca beber antes de uma certa hora do dia?
8) Você perdeu o interesse em hobbies ou atividades que costumava realizar?
9) De manhã, ao levantar, você já teve problemas para lembrar de momentos da noite passada?
10) Beber um pouco ajuda você a dormir?
11) Você esconde bebidas de seus familiares?
12) Após uma reunião social, você já se sentiu embaraçado por ter bebido demais?
13) Você já ficou preocupado pelo fato do álcool ser prejudicial à saúde?
14) Você gosta de terminar a noite com uma dose de álcool?
15) Você percebeu um aumento no consumo de bebidas após a morte de algum familiar ou ente querido?
16) Em geral, você prefere tomar algumas doses em casa a sair para algum evento social?
17) Você está bebendo mais agora que no passado?
18) Você costuma beber para relaxar ou acalmar os nervos?
19) Você bebe para manter sua mente livre dos problemas?
20) Você já aumentou o consumo de álcool após uma experiência de perda em sua vida?
21) Às vezes você dirige após ter bebido demais?
22) Algumas vezes um médico ou enfermeira já disse estar preocupado com o seu consumo de álcool?
23) Você já fez regras para controlar seu consumo de álcool?
24) Ao sentir-se sozinho, você bebe para aliviar-se?
OBS: Cinco ou mais respostas “sim” podem indicar problemas com álcool.

sábado, 19 de setembro de 2009

TEMPO: AUTO-ESTIMA E MATURIDADE


O Tempo me ensinou que perdi muito tempo pensando no passado que não volta mais e do futuro, imaginando como estarei/ou como serei.

O Tempo me ensinou que me dei conta dos sentimentos ruins que alimentei em relação às pessoas e ao mundo, e o quanto esses sentimentos são nocivos ao meu corpo físico e ao meu espírito.

O Tempo me ensinou que devo me aceitar como sou imperfeito, e de perceber que, ser perfeito é sinal de imperfeição.

O Tempo me ensinou de quanto perdi duvidando da existência de Deus, ou que ele estava sendo injusto comigo, mas hoje sei que ele está sempre ao meu lado e nunca me desampara.

O Tempo me ensinou do quanto estava dependente das pessoas procurando aprovação e felicidade nelas, mas hoje eu sei que aquilo que desejo está dentro de mim e que só depende de mim para encontrá-las.

O Tempo me ensinou que só depende de mim enfrentar as dificuldades da vida, bem como meus conflitos interiores.

O Tempo me ensinou que devo aceitar-me como sou,bem como a vida,assim como as pessoas são e, principalmente que não tenho o poder de moldá-las à minha maneira

O Tempo me ensinou de quanto tempo perdi em vícios e manias para fugir dos problemas, mas hoje vejo que os problemas continuam e que acabei criando outros e de que não posso e nem tenho do que fugir.

O Tempo me ensinou de que é possível sim aprender e viver o AMOR, mas preciso aprender a me amar em primeiro lugar, não significando ser egoísta; mas para isso devo me aceitar integralmente.

O Tempo me ensinou do quanto preciso trabalhar minha FÉ para iluminar o túnel que terei de passar para atingir meus objetivos.

O Tempo me ensinou que o tempo segue seu caminho e que os reflexos em mim ficarão estampados externamente, mas não necessariamente deva-me sentir envelhecido.

O Tempo me ensinou que devo cuidar da saúde holística,caso contrário,meu corpo sentirá os efeitos para que eu perceba de que algo está errado, e o não cuidar pode significar não mais ter tempo para viver, absorver e apreciar o que de bom a vida oferece.

O Tempo me ensinou três pontos fundamentais para o meu crescimento e equilíbrio psicológico e espiritual: PACIÊNCIA, TOLERÂNCIA E ACEITAÇÃO.

O Tempo me ensinou que temos uma sensibilidade escondida capaz de sentir e apreciar as belezas que a natureza nos oferece gratuitamente, mas para isso não devo temer em mostrar pensando que é minha fraqueza.










O Tempo me ensinou a necessidade de exteriorizar meus sentimentos sem medo de ser autêntico, mas necessariamente não devo atingir o outro.

O Tempo me ensinou a necessidade de ter um momento só meu, único, para entrar em contato com meu interior e aprimorar meu autoconhecimento.

O Tempo me ensinou que nós criamos nossos problemas, e significa ainda que sempre devemos aprender uma lição em cada situação como forma de amadurecimento.

O Tempo me ensinou a valorizar mais minhas qualidades e crescer com meus defeitos.

O Tempo me ensinou a naturalidade de ter qualidades e defeitos, mas que não é natural valorizar mais os defeitos do que as qualidades.

O Tempo me ensinou a valorizar as amizades verdadeiras, mesmo que poucas, como devo fazer meu papel e ser um amigo mais que verdadeiro.

O Tempo me ensinou do quanto é ruim depender totalmente das pessoas, mas que não custa nada quebrar meu orgulho e pedir ajuda quando tiver necessidade.

O Tempo me ensinou a possibilidade de diariamente aprender uma lição que a vida me mostra, mas para isso ocorrer, devo estar aberto integralmente.

O Tempo me ensinou que, para ter uma boa auto-estima é necessário trabalhar e enfrentar todos os medos, ter FÉ, e ACREDITAR que tudo na vida é passageiro e só assim o crescimento e amadurecimento são possíveis.

O Tempo me ensinou alguns sinônimos de boa auto-estima: cuidar da saúde física, mental e espiritual, auto-valorização sempre, autenticidade, equilíbrio entre outros pontos. E aprendi que baixa auto-estima significa: depressão, ansiedade, insegurança, fuga, etc.

O Tempo me ensinou que tenho capacidades interiores para exercitar profundamente o autoconhecimento, em busca da felicidade.

O Tempo me ensinou que o passado não importa mais, nem devo me preocupar com o futuro, mas sim tornar meu PRESENTE PRECIOSO.

O Tempo me ensinou a ver a pura beleza da Natureza através de sua fauna e flora, com suas inúmeras cores e tamanhos, além do brilho intenso do Sol e da Lua acompanhada de infinitas estrelas sempre a brilhar.

O Tempo me ensinou que o vitimismo é uma das piores formas de chamar a atenção e uma das melhores é pelo sorriso espontâneo.









O Tempo me ensinou que,mais do que educar os filhos,ele também tem muito a nos ensinar, basta enxergarmos.

O Tempo me ensinou que, mais importante do que saber falar, é saber ouvir.

O Tempo me ensinou que, quem critica tem a obrigação de saber mais e nem sempre isso acontece. Aprendi ainda que a crítica me estimule a seguir adiante para ter mais conquistas.

O Tempo me ensinou que sentimentos como raiva, mágoa,culpa,devem me impulsionar a favor do meu crescimento holístico.

O Tempo me ensinou de que todas as doenças, físicas e/ou emocionais formam-se ao longo dos anos pelo descuido a nós mesmos e devemos conscientizar para evitar que outros problemas piores aconteçam.

O Tempo me ensinou que as perdas fazem parte da vida e, por mais difícil que seja ainda vivo e devo seguir em frente.

O Tempo me ensinou que só a consciência não basta; é preciso atitudes para modificar nossas vidas.

O Tempo me ensinou que, mesmo diante de tantas negatividades e maldades, sempre existe alguém fazendo algo positivo, e que também devemos dar nossa contribuição à humanidade.










O Tempo me ensinou que humildade significa quebrar o orgulho e admitir meus erros.

O Tempo me ensinou que, não importa quando, pois sempre é tempo de ir à busca de meus objetivos, e que nunca devo deixá-los morrer dentro e mim.

O Tempo me mostrou que devo e posso ampliar meus horizontes objetivando aprimorar minha sensibilidade, além de crer que o Universo está à minha disposição oferecendo infinitas possibilidades de evolução.

O Tempo me mostrou que devo aprender uma das mais importantes lições da Natureza: a Renovação infinita.

O Tempo me ensinou a me permitir ter vontade, desejo e opinião própria, ou seja, ter autonomia em minha vida.

O Tempo me mostrou que de nada adianta alimentar culpa e arrependimento por situações que no passado ocorreram por falta da maturidade que hoje estou desenvolvendo em minha vida.

O Tempo me mostrou que, se estou em constante renovação, devo romper com vários conceitos e regras; devo estar sempre aberto a situações e oportunidades novas na minha vida.





O Tempo me ensinou que a maturidade acontece não só com o avanço da idade cronológica, mas sim do que foi assimilado e praticado no decorrer da vida, procurando enfrentar as dificuldades em seu percurso.

O Tempo me ensinou o poder que a palavra exerce sobre nós, e do quanto ela pode beneficiar ou prejudicar alguém da forma como é transmitida.

O Tempo me ensinou que, ao cuidar do meu ser em primeiro lugar, não serei egoísta, mas sim, contribuirei de forma positiva para que as pessoas à minha volta fiquem felizes.

O Tempo me ensinou que todas as pessoas que pensam em morrer, no fundo têm fome e sede de viver.

O Tempo me ensinou que ser feliz é um treinamento e não uma obra do acaso.

O Tempo me ensinou que algumas pessoas preferem um bonito Sol pintado num quadro, enquanto outras preferem o Sol real, ainda que estejam cobertas pelas nuvens.

O Tempo me ensinou de que tenho vários caminhos a seguir, mas sempre para frente, e se recuar atrasarei minha evolução integral.

O Tempo me ensinou que devo sempre viver o aqui e agora; ”Só por agora”.

O Tempo me ensinou que devo aprender a dizer a mais difícil das palavras apesar de tão pequena: NÃO!
AS CRIANÇAS APRENDEM O QUE VIVENCIAM
DOROTHY LAW NOLTE

“Se as crianças vivem ouvindo críticas, aprendem a condenar”;
“Se as crianças convivem com hostilidade, aprendem a brigar”;
“Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser medrosas”;
“Se as crianças convivem com a pena, aprendem a ter pena de si mesmas”;
“Se as crianças vivem sendo ridicularizadas, aprendem a ser vítimas”;
“Se as crianças convivem com a inveja, aprendem a invejar”;
“Se as crianças vivem com a vergonha, aprendem a sentir culpa”;
“Se as crianças vivem sendo incentivadas, aprendem a ter confianças em si mesmas”;
“Se as crianças vivenciam a tolerância, aprendem a ser pacientes;
“Se as crianças vivenciam os elogios, aprendem a apreciar”;
“Se as crianças vivenciam a aceitação, aprendem a amar”;
“Se as crianças vivenciam a aprovação, aprendem a gostar de si mesmas”;
“Se as crianças vivenciam o reconhecimento, aprendem que é bom ter objetivo”;
“Se as crianças vivem partilhando, aprendem o que é generosidade”;
“Se as crianças convivem com a sinceridade, aprendem a veracidade”;
“Se as crianças convivem com a equidade, aprendem o que é justiça”;
“Se as crianças convivem com a bondade e a consideração, aprendem o que é respeito”;
“Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter confiança em si mesma e naqueles que a cercam”;




“Se as crianças convivem com a afabilidade e a amizade, aprendem que o mundo é um bom lugar para se viver”


NELSON LUIZ RASPES – PSICÓLOGO –CRP: 06/45396-2
Fones: (11) 9823-6736 – 8090-6398
E-MAIL: nelsonlraspes@uol.com.br
Consultório: Rua Itapura, 182 – Vila Alpina – Santo André – SP
CEP: 09090-220

sexta-feira, 18 de setembro de 2009


RESUMO DE PALESTRAS



· MANUAL DE ORIENTAÇÃO EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA:
Ø CONCEITO;
Ø FASES DE PROGRESSÃO DO ALCOOLISMO E DA DEPENDÊNCIA DE DROGAS;
- PRIMEIRA FASE: USO SOCIAL;
- SEGUNDA FASE: MANIFESTAÇÃO DA DEPENDÊNCIA;
- TERCEIRA FASE: ADICÇÃO TOTAL
> RECUPERAÇÃO;
> ESTATÍSTICAS;
> TRATAMENTO;
> PROCESSOS DE RECUPERAÇÃO;
> PERÍODOS PREVISTOS PARA A RECUPERAÇÃO DO ALCOOLISMO E DEPENDÊNCIA DE DROGAS.



RELACIONAMENTOS DEPENDENTES OU DEPENDÊNCIA EMOCIONAL

Ø CARACTERÍSTICAS DA DEPENDÊNCIA;
Ø PRIMEIRA INDICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA;
Ø SEGUNDA INDICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA;
Ø TERCEIRA INDICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA;
Ø QUARTA INDICAÇÃO DA DEPENDÊNCIA;
Ø DEPENDÊNCIA EMOCIONAL;
Ø CARACTERÍSTICAS DOS MAUS RELACIONAMENTOS;
Ø O QUE OCASIONA UM RELACIONAMENTO DEPENDENTE? ; O PODER DA AUTO-ILUSÃO;
Ø CARACTERÍSTICAS DOS BONS RELACIONAMENTOS;
Ø PRINCÍPIOS PARA SE DESFAZER DA DEPENDÊNCIA;
Ø UM RELACIONAMENTO SAUDÁVEL.


PALESTRA DE CODEPENDÊNCIA:

Ø DEFINIÇÃO:
Ø ESTATÍSTICAS;
Ø ASPECTOS CODEPENDENTES: TOMAR CONTA, BAIXA AUTO-ESTIMA, OBSESSÃO, CONTROLE, NEGAÇÃO, A DEPENDÊNCIA, FALTA DE CONFIANÇA, RAIVA, PROBLEMAS SEXUAIS;
Ø CARACTERÍSTICAS PROGRESSIVAS;
Ø DEZ COISAS QUE VOCÊ NUNCA DEVERIA FAZER EM UMA RELAÇÃO ALCOÓLICA;
Ø CÓDIGO DE DIREITO DOS NÃO ALCOÓLICOS;
Ø DESLIGAMENTO EMOCIONAL;
Ø ORAÇÃO DA SERENIDADE.


PALESTRA DOENÇAS EMOCIONAIS:

Ø DEPRESSÃO: DEFINIÇÃO, ESTATÍSTICAS, CARACTERÍSTICAS, CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTO;
Ø ANSIEDADE: DEFINIÇÃO, ESTATÍSTICAS, CARACTERÍSTICAS, CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTOS;
Ø SÍNDROME DO PÂNICO: DEFINIÇÃO, ESTATÍSTICAS, CARACTERÍSTICAS, CAUSAS, CONSEQUÊNCIAS E TRATAMENTOS;
Ø A LINGUAGEM DOS SENTIMENTOS;
Ø PENSAR, SENTIR E AGIR – LIVRO;
Ø TEMPO, AUTO-ESTIMA E MATURIDADE.
Ø DISTÚRBIOS DO HUMOR E DO AFETO.

Nelson Luiz Raspes – Psicólogo
CRP: 06/45396-2 – Tel: 9823-6736
E-mail: nelsonlraspes@uol.com.br
SINAIS DE AVISO DA RECAÍDA DA
CODEPENDÊNCIA

Da observação de consultores que trabalham com familiares em recuperação, foram registrados estes sintomas de recaída da família:

1) Interrupção da vida diária;
2) Falta de cuidados pessoais;
3) Incapacidade de colocar e manter limites;
4) Abandono da atitude de fazer primeiro as primeiras coisas;
5) Indecisão;
6) Comportamento compulsivo;
7) Fadiga;
8) Volta dos ressentimentos;
9) Volta à tendência de querer controlar pessoas, coisas e situações
10) Comportamento defensivo;
11) Sentimento de auto piedade;
12) Comportamento de excesso nos gastos domésticos;
13) Perda ou excesso de apetite;
14) Transferência de culpa para pessoas, coisas e lugares;
15) Retorno ao medo e ansiedade;
16) Perda da fé;
17) abandono das reuniões do Al-anon;
18) pensamentos circulares (encucamento);
19) Incapacidade de construir uma cadeia lógica de pensamentos;
20) mente confusa;
21) disfunções do sono;
22) descontrole emocional;
23) perda do controle do comportamento;
24) mudanças de humor incontroláveis;
25) fracasso em conseguir apoio da família e dos amigos;
26) sentimentos de solidão e isolamento;
27) visão de túnel;
28) volta aos períodos de ansiedade e ataques de pânico;
29) problemas de saúde;
30) uso de medicação ou álcool;
31) abandono total do tratamento;
32) incapacidade de mudar comportamentos destrutivos;
33) atitude de não se importar;
34) perda total da estrutura diária;
35) desespero e pensamentos de suicídio;
36) colapso físico (úlcera, enxaqueca, dores no peito);
37) colapso emocional (depressão, hostilidade, ansiedade).
AUTO-ESTIMA

AVALIAÇÃO

1) Geralmente estou satisfeito comigo mesmo.

- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

2) Às vezes acho que não tenho nenhum valor.

- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

3) Acho que tenho certo número de habilidades.
- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

4) Sou capaz de fazer as coisas tão bem quanto a maioria das pessoas.
- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

5) Sinto que não tenho muito do que me orgulhar.
- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

6) Não há dúvida de que eu às vezes me sinto inútil.
- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

7) Eu me sinto uma pessoa de valor,ao menos tanto quanto os outros.
- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )
-







8) Eu gostaria de ter mais respeito por mim mesmo.
- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

9) Considerando-se tudo,tenho a tendência de me sentir um farsante.

- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )

10) A opinião que tenho a meu respeito é positiva.

- Concordo totalmente ( )
- Concordo ( )
- Não concordo ( )
- Não concordo mesmo ( )


Pontuação:

Questões1,3,4,7, e 10 :
Concordo totalmente: 4 pontos
Concordo : 3 pontos
Não concordo: 2 pontos
Não concordo mesmo: 1 ponto

Questões 2,5,6,8,e 9.
Concordo totalmente: 1 ponto
Concordo: 2 pontos
Não concordo: 3 pontos
Não concordo mesmo: 4 pontos


Análise do resultado:

- Entre 10 e 16 pontos indica uma auto-estima baixa;
- Entre 17 e 33 pontos indica uma auto-estima média;
- Entre 34 e 40 pontos indica uma auto-estima alta.
SAIBA COMO IDENTIFICAR UM DEPENDENTE QUÍMICO


1) Existem mudanças na personalidade ou longos períodos de isolamento social?
2) Ocorre um freqüente desrespeito às regras e à autoridade na casa, trabalho ou na escola?
3) A aparência está sempre desleixada, com baixa auto-estima?
4) Notam-se amizades “misteriosas” ou mesmo telefonemas anônimos?
5) Ocorrem mudanças no peso e hábitos alimentares, com aumento ou decréscimo de apetite?
6) Existe perda de coordenação, de memória ou pensamentos e expressões desorientadas?
7) Ocorre depressão, discurso sobre suicídio e automutilação?
8) A linguagem é agressiva, com gestos obscenos e violentos?
9) Podem-se encontrar objetos ligados às drogas, tais como cachimbos, grampos, canivetes ou colheres queimadas?
10)Falta habilidade para lidar com situações estressantes ou ocorre desânimo na hora de resolver problemas?
11)Quando do diálogo, a pessoa busca justificativa de autodefesa, muitas vezes sem necessidade?
12)Há dificuldade de definir objetivos na vida, buscar seus ideais ou grande sensação de desesperança?
13)As atividades que antes davam prazer, ou outras atividades de lazer são abandonadas progressivamente, como se a pessoa começasse a desistir do que antes considerava importante?

Todos nós temos possibilidades de nos viciar, portanto, não julgue o outro como sendo fraco, problemático e sem caráter. A dependência química é uma doença e deve ser tratada como tal.







OBS: Se a maioria das respostas para estas questões for positiva, as chances de dependência química são grandes. Procure orientação médica o mais brevemente possível.



NELSON LUIZ RASPES
PSICÓLOGO
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CONTATOS: (11) 4437-3018 (RES)
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PENSAR,SENTIR E AGIR


PREFÁCIO


Gostaria de colocar, através das palavras, um pouco da minha experiência tanto de vida quanto profissional e, mais do que isso, colocar o que aprendi nestes anos todos.
Tenho percebido, ao longo dos anos, uma crescente degradação física, mental e principalmente emocional do ser humano. A cada cliente que atendo, a cada notícia que ouço, cada imagem que vejo, fico perguntando o que o ser humano tem feito contra si mesmo e contra o seu semelhante; do porque agir instintivamente sem pensar nas conseqüências pessoais, e no sofrimento que seus atos podem causar a si e aos outros.
É muito triste ver pessoas sadias, financeiramente estáveis, com famílias, criando situações completamente desnecessárias que só afetam a imagem do ser humano. Por que isso? Raiva, ódio, revolta, ressentimentos, medo, depressão, vícios, inveja, ganância, entre outras coisas. Nunca se viu tanto falar nessas questões como atualmente. É impressionante o aumento de número de casos de quadros de depressão e dependência química, como também da violência. De quem é a culpa? Somos nós ou os outros?
Conflitos familiares, desentendimentos entre pais e filhos, em que os primeiros não conseguem acompanhar os segundos, casas em conflitos, aumento de divórcios, aumento de gravidez indesejada e, em conseqüência, aumento de casos de aborto, repetência escolar. Por que tudo isso está num crescente?
Nesta virada de século e de milênio, pode-se perceber que a vida não está sendo valorizada como deveria. Parece que o ser humano está fazendo questão de não aprender as lições que a vida lhe ensina, e de que não precisamos devolver uma situação contrária com a mesma moeda; não paramos para perceber que somos mais do que pensamos e que podemos criar uma ou várias soluções para um único problema. Preferimos sempre o “caminho mais fácil”, ou seja, agredir, ofender, guardar mágoas, além de responsabilizar sempre o outro por nossos insucessos e fracassos.
Sinceramente, às vezes, penso que o ser humano ainda não entende o porque de estar vivo e de seu papel na vida de outras pessoas. Concordo quando Brian Weiss, em seu belo livro “A Divina Sabedoria dos Mestres” coloca a seguinte mensagem:
“Acredito quer o maior objetivo de nossas vidas é atingir o conhecimento íntimo de somos almas imortais, trazidas para esta grande escola chamada Terra para aprender lições de amor, compaixão, paciência, equilíbrio e harmonia, não violência, fé, esperança, relações amorosas e assim por diante. O aprendizado dessas lições é a única esperança para a humanidade. Só assim seremos capazes de trazer o paraíso para a Terra, ter um pé aqui e outro no céu, simultaneamente”.
E completa:
“Não posso lhe dizer que o aprendizado na Terra é fácil. Tornar-se iluminado e feliz requer um trabalho árduo”.
É verdade. Temos muito trabalho pela frente, principalmente o aprimoramento espiritual e emocional. Espero que possa passar um pouco a minha experiência de aprendizado e que você também possa aprender comigo o que aprendi com o ser humano nesses anos todos.

INTRODUÇÃO

Estamos passando por um período de grandes transformações. Esta mudança de milênio está sendo drasticamente forte. Aumento de cobranças, a tecnologia num crescente, comunicação via Internet que entre outros estão contribuindo para uma série de mudanças benéficas e prejudiciais.
Benéficas porque melhoram e facilitam a melhor qualidade de vida nas comunicações cujas mensagens nos chegam com uma rapidez impressionante, podendo resolver problemas com mais facilidade; ou localizar alguém onde quer que esteja via celular. Enfim, estamos com todas as condições para termos um melhor contato comunicativo. Com respeito a essa questão, pergunto: como vai seu poder de comunicação?
Você tem conversado com amigos, família e filhos com mais freqüência ou você não tem tido tempo por estar trabalhando excessivamente para suprir materialmente a casa? Você se permitiu dar um tempo em sua correria diária para saber como estão as pessoas que convivem com você?
E o diálogo, como vai? Com que freqüência você conversa com sua família? Não estou falando de conversa sobre a inflação, dos aumentos das contas, de conversas sobre outras pessoas. Quando digo conversar, dialogar, estou querendo dizer o seguinte: “Como você está hoje?”, “Como foi o seu dia?”, “Você está precisando de mim?”.
Essas frases são apenas exemplos de que devemos ter conversas para demonstrar a preocupação em relação ao outro, do que ele sente, colocar-se no lugar do outro, de entender o outro sem crítica.
Atualmente tenho percebido que o diálogo deu lugar a brigas, críticas, julgamentos como se fosse resolver alguma coisa; o pior é que em uma discussão sempre queremos ter a razão. Por não aceitarmos a posição do outro, já nos colocamos em posição de constante defesa, criamos um arsenal de respostas não só para nos defender, mas também para provocar o outro e com isso há um aumento de atritos.
Nos dias de hoje, tem sido muito comum perceber o quanto os pais estão com dificuldades de entender os filhos. Houve uma mudança violenta nos comportamentos e nos pensamentos da juventude atual, e por não entender o que acontece, cria-se o conflito cada vez maior no ambiente familiar.
Infelizmente, também, muitos pais criam seus filhos na mesma forma que foram criados. Se tiveram infância difícil, ficam muitas vezes presos a essas dificuldades do passado, e os filhos, convivendo com elas, podem absorver esta imaturidade que compõe a personalidade dos pais. É preciso que os pais aprendam novas formas de entender os filhos, mas primeiramente devem deixar para trás os complexos de dificuldades da infância e criar uma percepção de que os filhos não fazem parte do passado, mas da atual realidade para poderem oferecer uma educação mais sadia.
Voltando a falar em comunicação, tem sido muito nítido o quanto o diálogo anda ausente nas relações humanas; essa falta vem se acentuando, pois estamos vivendo uma época em que a maioria das pessoas perdeu o seu referencial emocional e afetivo. Na verdade, a maioria das pessoas não aprendeu muito como cuidar de crianças. Hoje, os pais esperam criar seus filhos com êxito em um mundo complicado. Infelizmente, à distância, física e emocional, que hoje se instalou pode aumentar os conflitos familiares, pois as cobranças são cada vez maiores; a mentalidade dessa nova geração mudou consideravelmente e devemos estar preparados para entender ao invés de só criticar ou tentar impor somente nosso ponto de vista.
As crianças e adolescentes da atualidade estão com carga de estímulos cada vez maiores, pois o aumento tecnológico favorece uma aproximação de dados e informações que nós não tínhamos há vinte ou trinta anos.
Hoje em dia, estamos sendo bombardeados por uma série de estímulos para facilitar nossas vidas, e uma das situações mais comum está sendo os relacionamentos via Internet. É muito comuns, hoje, uma pessoas passar horas conversando, namorando ou até transando virtualmente. O que isso significa?
Na minha opinião, não há dúvida de que, por um lado, facilita a comunicação, pois podemos conversar com várias pessoas ao mesmo tempo e até marcarmos encontros com várias pessoas para conhecê-las melhor. Por outro lado, em muitos casos, pode ser uma forma única de conversação. Muitas pessoas, devido a inúmeras dificuldades pessoais, não se conseguem se apaixonar de uma forma mais íntima evitam um contato maior por medo, vergonha, timidez. Tenho percebido que algumas pessoas criam um mundo de fantasias só de conversarem com alguém via computador, apaixonam-se acreditando até que nada pode dar errado; e quando caem na real, a decepção é grande.
Nesses casos, percebo uma grande imaturidade emocional, pessoas carentes que se deixam levar por algumas palavras, que ao tocar em seu ponto fraco, envolve-se cegamente na situação não pensando nas conseqüências boas ou ruins; acabam entrando, muitas vezes, em situações muito complicadas que podem durar muito tempo.
Tal imaturidade está muito relacionada à própria formação psicológica da pessoa dentro do ambiente familiar, pois hoje em dia tem sido muito comum (infelizmente) ver várias famílias em constantes conflitos. Briga por motivos bobos que só criam uma desestrutura emocional cada vez maior.
Os adolescentes, de hoje, estão querendo caminhar com as próprias pernas sem preparo emocional estruturado, pois muitos pais, por assumirem somente o lado de provedor material e financeiro, acabam esquecendo de acompanhar o crescimento de seu maior patrimônio, o filho que por sua vez, cai no mundo, aprendendo por si mesmo a diferença do que é certo ou errado, não aceitando opiniões ou ajuda de alguém. E o que vemos, na maioria das vezes, é o aumento de dependentes químicos, na violência, na repetência e evasão escolar, entre muitos outros problemas.
Cabe aos pais aprenderem a conhecer o mundo dos filhos, conhecendo-os integralmente; acompanha-los em todas as etapas de sua vida; abrir mão de certas coisas que impeçam uma aproximação e um contato íntimo mais saudável.
Roberto Shinyashiki, em seus livros, coloca que no início de seu trabalho como médico, fazendo residência em pacientes terminais, percebeu que muitas pessoas se culpavam por não ter aproveitado o maior tempo com a família e com os filhos, por estarem muito envolvidos com trabalho, com o dinheiro e coisas materiais.
E vocês, querem sentir a mesma coisa? Ou será melhor tentar recomeçar enquanto dá tempo? Culpar-se no leito de morte não resolve nada. Busque hoje, agora, já, ter momentos de prazer. Nós também podemos aprender com eles, basta querermos.

ANSIEDADE

A ansiedade significa o medo de algo ou alguém diante da vivência de um acontecimento futuro, mas sempre encarando situações de forma negativa, sem energia positiva para o sucesso, em que uma pessoa vai passar pela situação, muitas vezes, descrente, conseqüentemente o insucesso e sentindo frustração pelo fracasso.
A ansiedade está diretamente relacionada ao futuro, a fatos a serem vivenciados com muito sofrimento e muita dor, quando as situações difíceis foram superadas com extrema dificuldade, seja no pessoal ou no financeiro. A pessoa acaba entrando em contato com todos os tipos negativos de sensações, de sentimentos, passando a acreditar, por sua experiência, que tudo na vida é muito difícil e sacrificante e que atingir o sucesso com alguém ou em alguma situação é tarefa quase impossível. Em função disso, muitas pessoas não conseguem decidir seu futuro, permanecendo insatisfeitas numa relação ou num emprego, pela própria impotência gerada ao longo da vida. A pessoa ansiosa traz para si muita negatividade e toda negatividade gera sofrimento, e gera depressão.
A pessoa que apresentou um quadro de ansiedade pela primeira vez, apresenta algumas características semelhantes ao da pessoa perfeccionista, ou seja, pode apresentar problemas físicos como gastrite, insônia ou sono agitado, sensações de um “bolo” na garganta, chora com facilidade, torna-se impaciente com tudo, contra todos, com irritabilidade fácil, além de uma completa sensação de impotência consigo mesma, gerando inclusive depressão.
A ansiedade causa pensamentos do tipo “como sou burro”, “não presto para nada”, “acho que ninguém gosta de mim”, “acho que nunca vou melhorar”, ou seja, uma série de pensamentos degenerativos contra si mesmo, como se a pessoa fosse obrigada a saber lidar com essas sensações e tivesse que aprender rápido para se livrar delas, acreditando que deveria haver uma receita rápida para se livrar daqueles sintomas indesejáveis, pois a impaciência tomou conta e o tempo passa muito devagar.
Segundo estatísticas, cerca de 70% das pessoas apresentam um quadro de ansiedade. Acredita-se serem pessoas muito presas ao futuro e ao sofrimento, sem qualquer perspectiva de dar impulso para suas vidas, que vivem constantemente preocupadas e quase nunca resolvem os principais problemas emocionais e muitos menos pessoais, ficando com suas vidas estacionadas.

É preciso aprender a eliminar o sofrimento de nossas vidas e encarar o fato de que podemos aprender a ser mais otimista; e acreditar que podemos também aprender a crescer com o sofrimento e não apenas encará-lo como uma “coisa normal”; que não viemos ao mundo para sofrer e que sempre devemos buscar um crescimento em todas as dificuldades da vida.



PERFECCIONISMO

Nos dias de hoje, uma das formas de pensamentos mais existentes nos seres humanos é o perfeccionismo. O que é perfeccionismo?
É uma forma de pensamento em que se busca exigir de si e dos outros comportamentos e atitudes perfeitos, sem erros, sem falhas; quando ao sair alguma coisa errada, causa sensações e sentimentos de frustrações, de impotência, e pensamentos negativos de forte autocrítica punitiva, não aceitando o próprio erro, como também o dos outros.
O perfeccionismo já nasce com a gente? Não, depende muito da forma com que fomos educados. No decorrer do nosso desenvolvimento, vamos assimilando conceitos de certo e do errado, e dependendo da forma como nos é passado, vamos desenvolver nossas próprias formas de aceitar, pensar e sentir diante dos conflitos que vamos vivenciando no decorrer de nossa existência.
A própria pessoa que busca a perfeição não tem noção do quanto está sendo imperfeita, de como está se prejudicando física e emocionalmente, dos agravantes que são gerados diariamente e conseqüências piores virão futuramente.
As principais características dos perfeccionistas são:
- Ser muito agitado em todos os sentidos; tem muitas dificuldades de se autocontrolar; os seus pensamentos são muito rápidos e, às vezes, confusos;
- Por ser agitado, tem grandes dificuldades em uma boa noite de sono e, quando dorme, acorda com a sensação de cansaço, pois teve um sono agitado;
- Essa dificuldade de sono está diretamente relacionada às preocupações, pois está sempre preocupado com alguma coisa e mesmo que os problemas estejam sob controle, procura alguma coisa para se preocupar;
- As preocupações estão muito relacionadas aos medos e ansiedades, principalmente com o futuro, mas dependendo de como se encontra, em qualquer situação por menor que seja, desencadeia essas sensações que perturbam constantemente.
Lidar com essas sensações de medo e ansiedade é, talvez, a principal dificuldade do perfeccionista, porque tudo tem que ser da sua forma e, na medida que algo sai ao contrário do que queria, torna-se impaciente e nervoso, muito crítico consigo mesmo e com quem está à sua volta, tendo grandes dificuldades de autocontrole.
As pessoas que possuem essa característica tem grandes dificuldades também de assumir que erram não admitindo, quase nunca, que são seres que podem cometer falhas como qualquer outra pessoa; são rígidos consigo mesmos e com os outros, mesmo com familiares, não se restringindo a sua vida pessoal, o que provoca certamente conflitos verbais e físicos, ocasionando problemas de ordem emocional, muitas vezes, graves para quem está à sua volta. Quem convive com uma pessoa assim, nutre sentimentos de raiva, medo, angústia e outros sentimentos variantes, pois não consegue lidar com as cobranças que lhe são feitas e, na maioria das vezes, executando essas exigências contra a sua vontade por medo da reação do outro em provocar um atrito caso se sinta contrariado. Executar uma tarefa, constantemente obrigada e contrariada em função do outro, ocasiona uma auto-anulação por não ter espaço para se colocar. No caso de quem cobra, alimenta seu ego e a sensação de poder, que se reforça a cada conquista ou traz sensação de tensão quando contrariado, reagindo de forma agressiva e, muitas vezes, violente, tanto física quanto verbalmente.
Quanto mais a pessoa tenta ignorar que este é um comportamento irregular, tanto mais difícil torna-se a convivência com outras pessoas, pois ela pode transferir a culpa do que lhe ocorre para essas pessoas, ou ocasionar sérios problemas de saúde no futuro, como por exemplo: derrame, enfarte ou, no mínimo, gastrites e dores físicas.
Na verdade, o perfeccionista, ao entrar em contato verdadeiramente com esta realidade, vai perceber o quanto é infeliz e que esta infelicidade afasta as pessoas de si mesmo tornando-o uma pessoa, muitas vezes solitária. É importante, ao perceber essa situação, que procure ajuda profissional para trabalhar todos os aspectos dessa característica, como também para aprimorar sua afetividade e ter uma vida mais feliz.


SOFRIMENTOS

O sofrimento faz parte da vida do ser humano. Quem, algum dia, não passou por uma situação difícil ou sentiu a perda de alguém? As sensações nos incomodam e em muitos casos não sabemos como lidar para nos aliviar. Muitas vezes conseguimos levar anos para nos recuperar, outros morrem sem ter se recuperado. Depende de nós o alívio ou a recuperação total das dores que nos afligem.
Na minha vida profissional, tenho acompanhado a vida de dezenas de pessoas com os mais variados tipos de sofrimentos: depressão, alcoolismo na família, conflitos familiares. Percebo que existem pessoas que insistem em manter um certo grau de sofrimento, como, por exemplo: pessoas rancorosas, que guardam sentimentos de mágoa e ressentimentos de outras pessoas; pessoas infelizes em uma relação que não tomam iniciativas para mudar; pessoas perfeccionistas que são rígidas consigo e com os outros, quando o problema, muitas vezes não é motivo para fazerem tanta tempestade em um copo d’água.
Como você encara seus problemas? Você identificou-se com algo que já foi colocado? Pare para pensar porque você sofre. Se você parar para observar, todos nós temos problemas e sempre teremos. Depende de cada um de nós como os encaramos, de que tipo de energia iremos despender para encontrar uma resposta ou uma solução.
Sempre digo que para todos os problemas existem soluções das mais variadas. O pior é que percebo que muita gente também acredita nisso, mas insiste em ir a busca de caminhos mais curtos, querendo resolver de forma imediatista o que às vezes precisa de um tempo maior.
Penso que, talvez um dos principais problemas humanos é não ter paciência, calma e tranqüilidade para arrumar a solução. Quando digo, para as pessoas que atendo, para terem paciência, a resposta que mais ouço é: “Não consigo”, ou “Não tenho”. Na minha visão, algumas até não querem nem aprender por acharem que é muito difícil.
O difícil não é aprender.pois todos nós temos essa capacidade concedida por Deus e devemos reconhecê-la e coloca-la em prática. O difícil é quebrar a resistência de certas crenças e formas de pensamento que temos enraizado, através do desenrolar de nossas vidas. Fomos “aprendendo” que devemos desconfiar de tudo e de todos generalizadamente, o que provoca uma distância pessoal e afetiva muito grande.
A paciência exige trabalho diário. Um trabalho emocional muito forte interiormente para podermos perceber que conseguiremos atingir um outro estado de consciência e de comportamento que não beneficiará somente a nós, mas também quem convive conosco, seja na vida pessoal, familiar ou conjugal.
Devemos trabalhar a paciência, a fim de que possamos refletir e arrumar as melhores soluções para nossos problemas. A paciência aprimora nosso estado de consciência, o que facilita muito estarmos bem em todas as dificuldades. A consciência, tanto intelectual como emocional, contribui para nossa qualidade de vida, e nos permite ver que não devemos agir premeditadamente; não precisamos prejudicar alguém; não precisamos guardar mágoas nem rancores; e também não devemos prejudicar nossa saúde física em função de erros que muitas vezes insistimos em cometer.
A paciência e a consciência devem andar juntas, pois uma colabora diretamente com a outra. Devemos ter a crença de que podemos adquirir, e temos a capacidade de atingir, esses estágios, mas para isso devemos deixar totalmente de lado a resistência a mudanças; precisamos acreditar que toda situação requer que tomemos atitudes; que continuar errando, ou acreditando que estamos sempre certos seja talvez uma das maiores falhas do ser humano. E não podemos viver errando por anos e anos, pois assim nunca evoluiremos.
“Errar é aprender. E com toda certeza não há melhor guia para o êxito do que as lições ensinadas pelos próprios erros”.
Todos nós temos defeitos, mas se não podemos eliminá-los, devemos discipliná-los, restringi-los a tal ponto que acabarão por desaparecer.

SOLIDÃO

A solidão, atualmente, é também uma situação que está em alta. Pesquisas recentes apontam para um crescimento no número de pessoas que estão ficando com uma vida isolada, preferindo uma condição em que não tenha que depender de alguém; e tenha mais liberdade.
Vários são os fatores que contribuem para o aumento da solidão humana na sociedade atual: medo, desconfiança, insegurança, timidez, ou em casos mais graves, fobia social e Síndrome do Pânico, gerado por traumas e forte conflitos familiares.
A solidão pode ocorrer em todas as idades, desde uma criança até uma pessoa na faixa da terceira idade. Em trabalhos, nos quais atuei, ouvi declarações de crianças que ligavam para o pai para conversar com alguém, por sentirem-se sozinhas; pois os pais vivem trabalhando e chegam tarde em casa.
Em um trabalho sobre suicídio infantil, que elaborei na época da faculdade, fiquei espantado com o número de crianças que cometem suicídio, principalmente como forma de chamar a atenção dos pais, e o pior é que a situação não está tão diferente assim hoje.
Atualmente, é muito grande o número de crianças e adolescentes em tratamento psicoterápico, e, na maioria dos casos, o problema principal está no vínculo familiar através do qual crianças estão crescendo, criando seu próprio conceito do que é certo ou errado.
É muito comum pais não acompanharem a vida escolar dos filhos, só se dando conta quando a situação chega ao extremo; conseqüentemente há o aumento de consumo de álcool e drogas em geral.
Na fase adulta é cada vez maior o número de divórcios e separações, ou então o que vemos em um casal é a chamada solidão a dois, em que existe um comodismo diante de uma situação errada, pois um atura o outro, convivem assexuadamente, mas mesmo assim não fazem nada para mudar. Casais em situações assim, não conseguem visualizar que podem ser felizes, mas parece que têm medo e preferem justificar seus problemas jogando a culpa nos outros.
A pessoa que tem uma vida solitária está sempre arrumando alguma coisa para fazer e ocupar seu tempo. Em alguns casos, devido a algumas decepções na vida, tem grande dificuldade em estabelecer vínculos afetivos, e não conseguem dividir seu espaço com alguém com medo de sentir-se invadido. Então, ocupa seu tempo para não ter que encarar a real situação.
Na realidade, a pessoa que opta por uma vida solitária sofre sem perceber a existência de pessoas e fatores que podem tornar a sua vida mais produtiva. Não estamos sozinhos. Somos nós que nos isolamos do mundo, da vida, da realidade. Todos os vícios existentes (e não são só as drogas) contribuem para o isolamento interpessoal. Na medida que nos viciamos em alguma coisa, estamos na verdade fugindo de enfrentar os problemas, que continuarão lá. Fugimos e não conseguimos perceber que todo e qualquer problema é para ser encarado. Todas as doenças nos mostram que devemos nos cuidar e que tudo isso é, e sempre será, uma forma de crescimento e amadurecimento.
Viver isolando-se em nada contribui, nem para você, nem para a humanidade, pois precisamos um do outro para que possamos ter um crescimento em conjunto, contribuindo para que o mundo melhore.

VÍCIOS

As pessoas que alimentam vícios nem de longe podem calcular a extensão do mal que fazem a si mesmas. Em primeiro lugar, o vício é prejudicial à saúde, e nós temos o dever de cuidar do corpo que Deus nos deu. Sempre que descuidamos da saúde, seja através de vícios ou excessos de qualquer natureza, sofremos as conseqüências dessa situação.
Quando me refiro a vícios, estou não só querendo fazer relação com as drogas, que por sinal houve um aumento muito forte entre jovens e adolescentes, mas com todos os tipos de vícios existentes: trabalho, alimentação, sexo, internet, compras, remédios, além dos já conhecidos álcool, cigarro e todos os tipos de drogas.
Todos esse tipos de vícios levantados estão diretamente ligados a comportamentos e pensamentos compulsivos. Além de refletir uma forma da pessoa procurando compensar a falta de algo ou alguém, são também formas de fuga, por ela não ter facilidade em conseguir lidar com suas dificuldades e seus problemas.
Para esses casos, devemos parar e pensar justamente que esses comportamentos são prejudiciais e que precisamos aprender a enfrentar as dificuldades ao invés de ficar nos prejudicando com coisas que não nos beneficiarão em nada. Muito ao contrário, só arrumamos problemas ainda maiores não só com a nossa saúde física emocional, mas com nossos familiares.
Precisamos analisar como está nossa auto-estima, o que nos está abatendo que nos impede de enfrentar as dificuldades e os problemas. Podem ser vários os fatores. Vamos citar alguns:
Complexo de inferioridade: é um tipo de pensamento em que a pessoa acredita estar abaixo de tudo e de todos; principalmente em questões pessoais, profissionais e materiais, e qualquer coisa é motivo para se rebaixar;
Ansiedade: sinônimo de medo, angústia, pânico, diretamente relacionada ao futuro, sobre o que vai acontecer; com uma conotação negativa, entrando, além de tudo a impotência e a incapacidade de assumir situações por achar que está muito difícil de executá-las;
Depressão: seguida da ansiedade, vem à depressão, considerada pelos especialistas como o mal do último e do atual século; que atingem tanto homens quanto mulheres, em qualquer faixa etária, sócio-econômica e cultural. O que se percebe é que a depressão pode ocorrer em qualquer fase da vida, mesmo que tudo a nossa volta esteja bem. Podem durar meses e podem durar anos ou até a vida inteira.
Agora, outros sentimentos como mágoa, inveja, orgulho, ambição também são consideradas formas de vícios que só nos destroem e nos afastam das pessoas que estão à nossa volta, visto que elas se sentirão mal ao lado de pessoas que revelam essas características.
É preciso sensibilizar nossa consciência, e a melhor maneira de corrigir nossas imperfeições é fazendo um cuidadoso estudo de nós mesmos. Conhecendo o que somos, é que ficaremos melhores.

SENTIMENTOS

Sentimento significa ato ou efeito de sentir, seja em relação a si mesmo, seja em relação ao outro ou outra coisa, seja pelo lado bom, seja pelo lado mau.
Sentimentos são sensações que mexem com a gente diante de uma notícia ou fato que presenciamos todos os dias.
É impossível não sentir; não podemos dizer que, por exemplo, nunca sentimos nada por alguma coisa ou alguém; não sentir é não viver.
Nos dias atuais, vivemos nossas vidas de uma forma muito agitada, corremos de um lado para o outro, sempre tendo que resolver nossos problemas de forma imediata, não podemos perder tempo.
Devido toda essa correria, perdemos muito de nossas percepções, perdemos muito da noção de nós mesmos e conseqüentemente criamos para nós problemas ainda maiores, pois devido a esse stress, nos tornamos muitas vezes insensíveis e nos desvalorizamos.
Essa desvalorização está ligada, diretamente ao não respeito com nossos sentimentos e sensações. Muitas vezes temos medo de demonstrar o que sentimos, ou até mesmo vergonha, pois temos o seguinte pensamento: “O que será que vão pensar de mim quando eu chorar?”; e aí eu pergunto: ‘O que as pessoas tem a ver com o que está sentindo? Você está tão preocupado com os outros que esquece de você?
Esses tipos de declarações ainda são muito freqüentes nos dias atuais, pois parece que devemos mostrar que somos fortes e que temos que agüentar firmes todos os problemas.
Em seu livro “Vivendo, amando e aprendendo”, Leo Buscaglia conta que ele mesmo se emociona com muita facilidade e não se envergonha disso, pois – diz ele – devemos ser autênticos integralmente em nossas emoções: se quiser chorar, chore, se estiver com vontade de rir, ria. Seja autêntico com você mesmo.
É muito comum, nos dias de hoje, racionalizarmos nossos sentimentos porque é muito “mais fácil” explicar o que sentimos do que entrarmos em contato com nossas emoções, criando assim, uma barreira, uma defesa, para não termos de demonstrar o que sentimos.
A racionalização provoca em nosso organismo sérios problemas somáticos, visto que já são de conhecimento de muita gente as conseqüências físicas que sofremos, quando não somos verdadeiros com nossos sentimentos. Podemos criar problemas como enxaquecas, gastrites e, na pior das hipóteses, o câncer que já sabemos, não há cura.
Vale acrescentar que já foram lançadas várias obras enfatizando que 100% das doenças tem um fundo emocional; que somos nós, na maioria dos casos, que provocamos uma doença.
Uma doença não vem da noite para o dia. Ela é conseqüência de uma série de fatores físicos, mentais e emocionais que, ao passar dos anos, se não tratados de forma adequada, vão gerar problemas sérios de saúde. É muito comum adiarmos a visita a um médico, psicólogo ou a uma academia, com a desculpa de que não temos tempo, de pouco dinheiro, e vamos cada vez mais nos colocando em último plano.
Não adie mais a resolução para os seus problemas e não se deixe mais em último plano; estabeleça metas e objetivos para sua vida e principalmente valorize seus sentimentos.
O que você gostaria para sua vida? Passa-la inteira ignorando seus sentimentos, ou conhece-los integralmente, vivendo mais honestamente com você mesmo?
Em meu trabalho, fico espantado ao observar como uma pessoa pode prejudicar sua própria vida, através de drogas, álcool ou outros vícios como o excesso de trabalho, compulsões, além de outras formas de atrair coisas negativas.
O ser humano, hoje em sua maioria, esqueceu o que é viver, ou melhor, ainda, esqueceu o sentido e o significado da vida; esqueceu o quanto é importante valorizarmos nossa saúde física, mental e emocional.
Hoje em dia, vivemos com medo de tudo: de assalto, da falta de dinheiro, do desemprego, de morrer e até de viver! Medo de viver, de ser feliz, pois algumas pessoas não conseguem creditar que possam ser felizes e em muitos casos, vivem por viver.
Na verdade, lidar com nossas emoções e sentimentos não é tarefa das mais fáceis; diariamente somos obrigados a conviver com uma série de fatores e situações que nos trazem sensações, na maioria das vezes, negativas, ou muito pouco positivas.
Na medida que os dias passam, vivenciando essas situações, vamos nos contrariando e nos deixando contrariar com essas negatividades; dando muito pouco valor às coisas positivas.
Na medida que os dias passam, vivenciando essas situações, vamos nos contrariando e nos deixando contrariar com essas negatividades; dando muito pouco valor às coisas positivas que vemos e ouvimos. Não conseguimos valorizar uma atitude boa de alguém. Vivemos em desconfiança que acarreta uma anulação de nossos bons sentimentos, e tendo uma visão de que o ser humano, de forma geral, é ruim, desonesto e não merece confiança.
Nós não paramos para pensar em quantas coisas boas estão acontecendo e em quantas pessoas boas podemos confiar, acreditando em um mundo melhor. Na verdade, todos nós devemos fazer as nossas parte para nos melhorarmos e melhorar o mundo que nos cerca. É sabido que, ao transmitir alegrias, aprendemos mais coisas boas do que ruins; caso contrário, atrairemos mais coisas ruins do que boas.


PERDÃO

O perdão sempre se constitui em motivo de comentário em todos os meios religiosos, familiares e sociais. É o traço de união entre pessoas que se aborrecem umas com as outras. O perdão tem superioridade sobre a maledicência e a ignorância.
Por que temos dificuldade para perdoar? Na minha opinião e pela experiência de vida profissional, o ser humano não consegue perdoar porque fica alimentando sentimentos de mágoa, ressentimentos e raiva por algum ato do outro, por alguma palavra ou até mesmo por uma fofoca.
Na medida em que ficamos chateados, não conseguimos deixar para trás o que aconteceu; ficamos remoendo sentimentos, através de lembranças passadas, ocorridas muitas vezes há vários anos; ficamos perguntando porque aconteceu tudo aquilo. Enfim, ficamos alimentando nossos corações com lembranças que nos deixam diariamente deprimidos, sem forças, nos impedindo de praticar as atividades normais, e até trabalhar.
Existem várias pessoas que vivem com mágoas durante anos e insistem em mantê-las porque alguém lhe fez muito mal. Muitas vezes quem magoou não está nem aí; às vezes, se arrependeu, mas você não dá o braço a torcer, pois com você só se pisa na bola uma vez.
Temos que aprender a ouvir o que o outro tem a dizer; devemos aprender a ver que o outro, muitas vezes, está arrependido e que talvez seu arrependimento seja verdadeiro.
Devemos também aprender a aceitar o outro como ele é, que não podemos nem muda-lo a nossa maneira de pensar; é ilusão! O outro é como é, e só vai mudar se tiver à percepção de seus erros. Não devemos ficar perdendo tempo, desperdiçando uma energia que poderia ser utilizada em benefício de nós mesmos. Tem gente que vive em uma relação por anos, esperando que o outro vá ser diferente! Isso é dependência!
Pare para perceber o tempo que você está perdendo com tudo isso. Você, em nenhum momento, deve ficar esperando receber algo em troca. Se o outro não corresponder ao que você espera, deixe-o ir. A sua grande fonte de energia está em você mesmo; se souber utiliza-la, você se fortalecerá cada vez mais.
Você tem direito de se sentir triste, irritado e ressentido quando magoado. Compreenda e aceite os seus sentimentos. Jogar sujeira para debaixo do tapete, apenas fará com que venham à tona em outro lugar, em outra ocasião.
Estabeleça limites para o que é aceitável para você e deixe claros esses limites para os outros. Você é responsável por suas ações, como também pelos seus pensamentos. Pense o quanto está prejudicando unicamente a você mesmo, com a atração de doenças graves que podem levá-lo a morte.
Para se atingir a capacidade de perdoar é necessário coragem e determinação. Coragem para deixar para trás o que já não faz parte do presente; coragem para assumir que errou e não ter vergonha, mas também coragem para mudar toda uma série de vícios e pensamentos errados que fomos aprendendo no decorrer de nossas vidas.
A determinação também é necessária. Determinação significa empenho, dedicação, trabalho, o firme compromisso consigo mesmo de, diariamente, exercitar-se interiormente para poder aprender que perdoar é possível e pode ser benéfico para nós também, e que a reconciliação é possível, basta acreditarmos. Muitas vezes, os erros dos outros também são nossos erros, e se continuarmos errando, com certeza, o outro também continuará.
Você pode reverter à situação. É só querer!


FÉ E ESPERANÇA

Quem não tem problema? Quem não passou por situações difíceis? Mas como você reage diante dos problemas, de alguma situação difícil?
Por acaso você é do tipo radical, extremista, acreditando que se deve resolver os problemas sem um pouco de flexibilidade? Ou você é do tipo que desconta no outro que passou com outra pessoa?É do tipo preocupado que perde noites de sono, que tem que trabalhar abusivamente para pagar as dívidas e sem se permitir um período para descansar e relaxar?
Se você se identificou com alguns dos exemplos citados ou imaginou mais alguns, o que pensou sobre isso? E houve má recepção de por que ser assim, e do quanto é prejudicial a você? E as conseqüências físicas, mentais e emocionais?
Pare para pensar o quanto você está se prejudicando e o quanto vai se prejudicar se não tomar uma atitude de mudança. Como está já sabemos. As mudanças são necessárias. Devemos ver em que estamos errando e o que devemos fazer para mudar; e ver que nada adianta continuar errando.
Para podermos iniciar um processo de mudança, devemos agir com determinação e coragem, além de ter objetivos futuros; mas de nada adianta se você não aprender a ter fé, confiança, esperança e otimismo.
Atualmente, estamos vivendo um grande aumento de casos de pessoas que procuram atendimento com um nível de ansiedade altíssimo, acompanhado, na maioria dos casos, de uma forte depressão. E por que desse aumento?
Tenho percebido, através dos atendimentos, que as pessoas estão perdendo a confiança em si mesmas e nos outros; em conseqüência, estão generalizando essa desconfiança em todos os campos da vida. O nível de revolta aumentando absurdamente. As pessoas estão evitando demonstrar as emoções, pois é sinal de covardia e fraqueza, e porque recebem críticas por demonstrá-las.
Devemos perceber que a vida nos oferece e nos mostra uma série de situações que só não enxergamos se não quisermos. E insistimos em continuar mantendo pensamentos e comportamentos inadequados. Muitas vezes, a própria vida nos mostra que as coisas dão certo, que não há necessidade de ter medo e procurar viver cada dia como deve ser vivido, ou seja, da melhor maneira possível.
Nós devemos perceber também que se a ansiedade e o medo nos tomam conta, e se sofremos com isso, é porque alguma coisa está errada e devemos, ao perceber isso, ir a busca de ajuda, seja médica ou psicológica.
O ser humano deve procurar ver que a fé e a esperança nos permitem superar uma série de barreiras que imaginamos não ter capacidade de superar.
Sobre isso, lembro-me de uma reportagem do cantor Herbert Vianna, que perdeu a esposa em vôo de ultraleve, em que ele também estava junto e sofreu graves lesões cerebrais. Emocionei-me ao ouvir suas declarações e ver o esforço, não só físico, mas de sua vontade de viver que é muito grande. O que significa? A família o ajudou, os amigos, os filhos também, mas o mais importante foi o quanto ele acreditou na sua capacidade de recuperação, na esperança de que sua vida poderá ser frutífera em todos os sentidos e que ainda tem muito a produzir e ser feliz.
Lições de vida como essa não acontecem só com os outros. Ela também acontece com a gente. É só percebermos. Pare para fazer diariamente um balanço de vida, e ver que ela não deve ser um fardo. É só você olhar o passado para perceber o quanto você já conseguiu superar vários obstáculos; ver que, se você já conseguiu chegar até aqui, é porque você teve, de alguma forma, forças, e que este é o momento de se valorizar.
A fé e a esperança nos permitem ter uma vida mais tranqüila; ter mais confiança em nós mesmos e nas outras pessoas; ter certeza de que coisas boas poderão acontecer; nos fortalece para enfrentar os problemas futuros; nos traz mais alegria e a nossa melhora física, mental e emocional ocorrerá naturalmente.
É preciso acreditar na vida e ver que temos um poder desconhecido dentro de nós. Um poder que nos permite inclusive ser feliz. O poder da fé é infinito e inimaginável. Em vez de você ficar olhando os outros se superarem e vencerem veja que o mérito está com eles, mas que podem estar com você também, pois se você não mudar sua vida, ninguém fará por você. Cante vitória você também, e sinta o prazer que lhe é oferecido.

ESPIRITUALIDADE

Foi-se o tempo em que se avaliava o ser humano por seu grau de inteligência intelectual. Com o passar dos anos, e o aumento das pesquisas sobre o desenvolvimento humano em todos os aspectos, percebeu-se que o ser humano é dotado de outros tipos de inteligência e por isso começou a ser visto de uma forma mais holística.
Nos anos 90, Daniel Goleman trouxe a inteligência emocional, para tomarmos consciência de que devemos cuidar de nossas emoções, como também desenvolver a empatia em relação às pessoas que convivem conosco no nosso dia-a-dia, para podermos ter uma boa relação pessoal, profissional e familiar.
Neste início de século, estamos observando que, em função dos acontecimentos mundiais mais recentes, o ser humano está começando a perceber que deve ir a busca de uma melhor qualidade de vida, como também está percebendo e entrando em contato mais direto com suas emoções e dificuldades.
A procura por ajuda psicológica vem tendo um aumento muito grande. O papel do psicólogo não é tratar de louco, e sim de doenças mentais e emocionais. Parece que este rótulo antigo vai se desfazendo aos poucos, o que é um bom sinal, pois é crescente o aumento de casos de drogas, depressão, Síndrome do Pânico, entre outros quadros variantes.
Uma das coisas que enfatizo bastante e sempre aconselho é ir a busca de melhorar o grau de espiritualidade, como forma de encontrar um melhor equilíbrio em todos os sentidos.
Essa é a nova inteligência que vem sendo enfatizada, pois o ser humano deve procurar encontrar o melhor sentido para sua vida, meios que possam atingir a tranqüilidade e a paz interior.
Hoje em dia, existem inúmeras formas de buscar uma melhor espiritualidade. As técnicas alternativas nos fornecem as mais diversas formas de equilíbrio interior, basta escolhermos.
Para poder ter um melhor preparo espiritual é necessário que a própria pessoa faça perguntas sobre suas dificuldades, de seu papel na sociedade, de sua vida, das coisas que o incomodam e principalmente tomar consciência de seus valores, pois com toda a parafernália do avanço tecnológico esquecemos quem realmente somos e, com o conforto da vida moderna, paramos de questionar existencialmente.
Devemos, diariamente, fazer um balanço e pensar qual a lição que aprendemos naquele almoço com os amigos, naquela reunião dos filhos na escola, com aquele problema que nos está dando muita dor de cabeça.
Todos os dias, a vida nos faz passar por diversas situações das quais devemos sempre tirar uma lição, pois vejo a vida como um aprendizado constante.
Não há como negar que estamos aqui para aprender a ser humanos, aprender a acreditar em uma força superior, aprender que viver vale a pena.
É claro que todos temos momentos de raiva, tristeza e mágoas; até aí tudo bem! O que não está certo é guardar e conviver com essas sensações por uma vida inteira, sem perceber que existem várias soluções para todos os problemas.
Trabalhar a espiritualidade é de extrema importância. Ter uma crença é fundamental para termos alegria e confiança. Ter espiritualidade e crer na existência de uma energia superior que vem de Deus, é crer na continuidade da vida; é não ter medo de enfrentar os problemas e as dificuldades; é confiar no hoje e ter certeza de que amanhã será melhor.
Nos dias atuais, quando as crises mundiais estão cada vez mais fortes, com guerras absurdas, devemos buscar dentro de nós o nosso sentido de vida, ou seja, sentir a vida, procurar atingir primeiramente o equilíbrio emocional, intelectual e espiritual, para que possamos enxergar a vida com mais otimismo.
A única pessoa que pode direcionar sua vida é você mesmo. Procure conhecer todas as suas capacidades. Isto é possível. O mundo está cercado de opções e pessoas que podem nos deixar feliz; abra os olhos e você verá: o mundo não é toda essa negatividade e Deus nos colocou aqui na Terra para irmos a busca de felicidade.
Veja como Deus é bom para nós! Veja como ele acredita na humanidade, enviando seus filhos aos milhares, através de suas mães e pais, para que esse Planeta possa ser salvo. Vossos filhos serão os adultos de amanhã, por isso que devemos mostrar a eles os melhores caminhos, para serem grandes seres humanos que podem mudar o rumo da humanidade. Então, se Deus acredita na humanidade, quem somos nós para não acreditarmos no poder da vida e da fé, principalmente, do ser humano? Até porque somos todos irmãos, mas infelizmente nos esquecemos disso.
Onde está escrito que devemos ter mágoas, ódio, preconceito? Onde está escrito que devemos ter comportamentos vingativos? Quem disse que rico é superior a pobre? Estamos pagando um preço muito caro por nossos erros e na medida que prejudicamos uma pessoa, estamos também prejudicando a humanidade, e todo o universo.
Trabalhe-se diariamente, ajude quem precisa, faça doações, ou trabalhos voluntários, pois com certeza o retorno virá para você. Mas não faça com o objetivo de ter algo em troca, faça de coração aberto e veja quantas mudanças a sua ajuda proporcionará para você e para os outros.

MUDANÇAS SÃO NECESSÁRIAS

Vamos falar em mudanças. Não nas mudanças externas e materiais, mas nas mudanças interiores: do nosso emocional, do nosso mental; mudanças nos padrões de pensamento e, conseqüentemente, de comportamento, pois uma mudança deve acontecer para que outras ocorram.
Quando falo em mudanças, observo o quanto certas pessoas não conseguem perceber o que devem fazer, pois já estão tão acostumadas com sua forma de pensar e agir que muitas ficam confusas quando toco no assunto.
Acredito que para assumir o papel de mudança, as pessoas devem antes de tudo assumir a coragem de parar e perceber seus defeitos, as suas falhas, suas dificuldades; aprender a ter certa humildade e reconhecer tudo isso; parar para ouvir o que o outro tem a dizer, até porque o outro pode perceber certas coisas que nós não percebemos.
As pessoas devem parar e começara perceber que se não mudarem certas características, podem vir a ter uma série de conseqüências físicas, pois, analisando pelo aspecto somático, nosso corpo, mais cedo ou mais tarde vai reagir, visto que não estamos respeitando a nós mesmos como deveríamos; e a cada desrespeito, nosso corpo vai reagir e mostrar sinais de que algo está errado e que devemos fazer alguma mudança interior para melhorar, e não só tomar medicamentos.
Se você parar um pouco, se permitir dar um tempo poderá perceber que todas as manhãs são diferentes. Uma manhã não é igual à outra, como nenhum dia é exatamente igual ao outro. A natureza muda, constantemente, a cada segundo. Nosso corpo físico também muda a cada segundo, porque também fazemos parte da natureza. E justamente por isso, devemos nós mesmos, buscar a mudança.
Para que sermos tão rígidos? Se você percebeu que ser assim causa sofrimento, por que não faz um esforço para melhorar? Se a vida já foi tão difícil para você, não está na hora de tentar ser feliz? Quando, na vida, se fecha uma porta para nós, há sempre uma outra que se abre. O mal é que, em geral, olhamos com tanto com tanto pesar e ressentimento para a porta fechada que não nos percebemos da que se abriu, ou seja, valorizamos mais o negativo do que o positivo.
Precisamos reverter esse pensamento, pois a pessoa que vive pensando negativamente está muito presa ao passado, enquanto a ansiosa está sempre com medo do futuro; e ninguém cresce nesta história. Só para se ter uma idéia, em recente pesquisa, constatou-se que 75% das pessoas estão presas ao passado, 20% presas ao futuro e somente 5% estão no presente.Isso é horrível! As maravilhas nunca faltam no mundo e precisamos aprender admirá-las. Existe um outro lado da vida que deve ser explorado.
Outra situação que precisamos aprender a mudar é aceitar o outro como ele é. Devemos respeitar o outro integralmente. Nós temos o péssimo hábito de querer a outra pessoa à nossa maneira, e não percebemos que o outro tem sua personalidade, sua maneira de pensar, de agir, de sentir. Devemos ver que cada pessoa deve ser respeitada. Pessoas que não pensam assim são muito críticas, olham mais para os defeitos dos outros do que para si mesmas e, em muitos casos, provocam brigas e até separações, pois são pessoas de difícil convivência.
Devemos também aprender que quando alguém não quer ajuda, temos de respeitar, e não interferir em uma situação que talvez não dê retorno. Todos nós temos o livre arbítrio e devemos respeitar isso em cada um, evitando sofrimentos desnecessários. Se você ofereceu ajuda, insistiu, tentou várias vezes e mesmo assim não teve retorno, não se martirize, veja que fez o melhor que pôde e deixe a responsabilidade para o outro.
Mesmo sendo difícil, devemos aceitar o outro como ele é; trabalhar diariamente sobre isso e ver que somos nós que devemos mudar, e cuidar de nossas vidas da melhor maneira possível, para que possamos ter uma melhor qualidade de vida não só para nós, mas também para com quem convive conosco.

PRECISAMOS VIVER E APRENDER

Nós, seres humanos, não temos a noção do nosso potencial em todos os sentidos. Não sabemos o quanto podemos pensar, o quanto podemos amar, o quanto podemos sentir, o quanto podemos ter fé, o quanto podemos perdoar, o quanto podemos respeitar, o quanto podemos compreender, o quanto lutar, o quanto podemos criar! Quanto não sabemos sobre a infinidade de coisas que estão contidas bem dentro de nós mesmos! Nós perdemos muito tempo despendendo energias inúteis em situações que não nos levaram crescimento algum. Ao invés de tentar mudar, muitas pessoas ficam presas a papéis de vítimas, sem fazer um esforço maior para mudar o rumo de suas vidas.
Todos nós temos capacidade de dar a volta por cima, é só querer. Ao mesmo tempo em que podemos pensar coisas negativas, também podemos pensar coisas positivas que farão nossas vidas seguir um rumo cada vez melhor. Todos nós devemos encarar os desafios da vida de cabeça erguida para poder superar os obstáculos que ela oferece e não cair no primeiro problema que aparecer.
A partir de agora, colocarei um pouco de minha visão do que podemos fazer para modificar nossas vidas e sermos mais fortes.
A vida nos reserva uma série de surpresas e armadilhas que muitas vezes não estamos preparados para enfrentar, o que ocasiona muitas vezes problemas emocionais sérios. Nessas situações, é muito lógico que fiquemos abatidos temporariamente, mas devemos ter em mente que devemos aprender uma lição em cada momento difícil de nossas vidas, pois a Terra é uma escola, e nela devemos aprender a encarar tudo o que ela nos oferece, e amadurecer nossas estruturas emocionais para enfrentar o que vier pela frente.
É claro que amadurecer não é uma das tarefas mais fáceis, muito pelo contrário, mas ao mesmo tempo é um constante desafio, pois diariamente nos vemos obrigados a encarar uma série de situações que nos testam constantemente e devemos estar preparados para o que der e vier.
O que mais enfatizo para as pessoas que atendo é procurar ter paciência. Como já foi dito anteriormente, a paciência é uma das grandes chaves para a solução de muitos de nossos problemas.
Através da paciência, podemos aprender a ter mais respeito pelos outros, aprender a respeitar nossos limites, aprender a ver que dar tempo é necessário e ter em mente que ela nos traz sabedoria em todos os momentos de nossa vida. A paciência nos permite refletir, meditar, sentir qual é o momento mais adequado para tomarmos uma atitude sem precipitações.
A paciência nos torna pessoas mais simpáticas, alegres e felizes, pois estamos sendo honestos conosco, com nosso físico, em nossa parte mental e emocional.
A paciência nos permite acreditar na vida, acreditar nas pessoas e acreditar no mundo; que ainda existem boas pessoas e que não podemos generalizar quanto à humanidade, pois somos uma maioria que quer a paz e devemos lutar em favor dela.
A paciência nos permite também lutar, sonhar, ter esperança, ter coragem e principalmente, mais amor pela vida e pelo mundo. Trabalhe a paciência dentro de você e perceba os resultados. Permita-se, todos os dias, ter dez ou quinze minutos para poder aprender esse passo; e sozinho, de preferência, desligue o telefone, peça para não ser incomodado e coloque uma música tranqüila, sinta os resultados.
Uma frase para refletir: “Tenha paciência, jamais duvide da continuidade da vida e que a vitória pertence aos que sabem esperar o momento certo para agir”.
Nenhum dia é igual ao outro. Devemos olhar todas as manhãs e acreditar que este pode ser o melhor dia de sua vida; ver que coisas novas podem acontecer se você acreditar. A cada novo dia devemos renovar nossa fé e esperança, pois a pessoa que não tem é pessimista e tem dificuldade de ser feliz, vive ansiosa e apreensiva e sem energia positiva. A fé e esperança são sinônimas de otimismo e não podemos permitir ter a influência dos pessimistas, pois enquanto o otimista acredita na vitória, o pessimista já vai para o jogo achando que perderá a partida.
Todos os dias são importantes, mas temos a péssima mania de acreditar que o negativismo é maior que o otimismo, como também temos o péssimo hábito de ficar remoendo o passado, principalmente as situações ruins; o tempo e energia dispensados não retornam mais e, às vezes, quando quisermos mudar, já poderá ser tarde demais, pois estamos sem força e coragem para dar a volta por cima.
Frase para refletir: “Hoje é o dia mais importante da tua vida, não o sobrecarregue com lembranças dolorosas de ontem, nem com temores covardes do amanhã. Vive-o com entusiasmo e intensidade”.
Normalmente temos o péssimo hábito de julgar e criticar o outro; estamos sempre preparados para levantar uma crítica e sempre guardamos um repertório de frases que nos permitam julgar o outro.
A crítica e o julgamento têm o grande poder de destruir nossa auto-estima, de fazer com que nos sintamos culpados por situações que, muitas vezes, não são para tanto. Por outro lado, quem critica quer jogar para o outro a responsabilidade que deveria assumir, como deveria também perceber seus erros e trabalha-los como forma de aprimorar suas dificuldades pessoais. Na verdade, se nossa própria auto-estima não está bem, não conseguimos lidar com isso. Devemos ter a percepção de não jogar para o outro o que é de nossa responsabilidade, como também não devemos denegrir o outro. Devemos separar as coisas.
Em muitas situações nos sentimos incomodados com alguém. Ficamos chateados e irritados, como também ficamos muito alterados, quando as coisas não são bem como gostaríamos que fosse. O mesmo acontece quando alguém nos ofende, ou até quando alguém não é como desejamos.
É muito comum descontarmos nossas frustrações na família. Sempre procuramos de alguma forma soltar nossa tristeza ou raiva em alguém que não tem nada a ver com isso. Na menor falha dos filhos ou do cônjuge, vamos agressivamente agindo, sem perceber que o problema não está na família, e sim no trabalho, ou melhor, ainda, em nós mesmos.
Não devemos misturar os problemas. Se você está com problemas no trabalho, resolva-os lá; se você tem problemas na família, não os leve para o trabalho com o objetivo de não atrapalhar seu desempenho. Se a situação financeira não está boa, pare para ver o que está errado e resolva. Seja qual for o problema que você tem, procure solucionar ao invés de arrumar outro. Não adie a solução. Procure alternativas, ao invés de ficar tenso, nervoso, perder noites de sono, alimentando-se mal, além de se afastar da família, que é o nosso maior patrimônio.
Aprenda a desabafar. Veja o desgaste que você pode eliminar se você aprender a respeitar seus sentimentos integralmente. Infelizmente, queremos resolver tudo sozinhos, não queremos nos expor, preocupados com o que os outros vão pensar por termos mostrado uma fraqueza, pois nos foi atribuído que devemos ser fortes, orgulhosos a ponto de não darmos o “braço a torcer” e pedir socorro. Pare com isso! Chore, se necessário, pois faz bem à saúde física e emocional, exponha-se e será verdadeiro consigo mesmo.
Aprenda ainda a ouvir. Muitas vezes, os outros realmente percebem coisas que não percebemos. Devemos encarar essa situação de uma forma natural e deixar o orgulho de lado, achando que só as nossas opiniões estão certas. Não tenha vergonha de você, pois todos somos iguais e ninguém nunca pode modificar essa mentalidade.
Construa sua vida. Não permita que opiniões e erros alheios o conduzam ao fracasso. Afaste-se de pessoas que só criticam e julgam, além de pensar somente nelas. Só temos a perder.
Frase para refletir:
“Se você é muito crítica e tem o hábito de julgar, então você também deve arrumar a melhor solução; mais do que isso deve ter a humildade de ensinar”.
Sempre achamos que os nossos problemas são piores do que das outras pessoas. Muitas vezes, costumamos aumentar o grau do problema, querendo enfatizá-lo sem necessidade. Em muitos casos assim, estamos fazendo uma tempestade em copo d’água ou até nos fazemos de vítimas para chamar a atenção de alguém. Você não precisa disso. O que você precisa é aprender a se respeitar e se valorizar enquanto pessoa, até porque ninguém tem toda a paciência do mundo por muito tempo e pode até se afastar de você.
Pare. Reflita sobre suas dificuldades e comece também a criar o hábito de pensar positivamente, para que você possa atrair coisas boas. O corpo obedece às operações da mente. Se você nutre seu corpo com pensamentos positivos, fortes e puros, você está fortalecendo o seu corpo com muito mais vigor, caso contrário todo seu corpo recairá negativamente e conseqüentemente o seu estado emocional o enfraquecerá, tornando você uma pessoa fraca em todos os sentidos.
É muito comum a pessoa que atendo quererem uma fórmula mágica para o alívio dos sintomas que as incomodam. Essa é uma situação cômoda porque muita gente declara ser difícil lidar com suas sensações, criando sensações cada vez maiores de angústia e ansiedade, o que acaba complicando mais a situação, pois não conseguem resolver nem uma coisa nem outra.
Eu sempre falo para meus clientes que o verdadeiro remédio está dentro de cada um de nós, na mudança, em primeiro lugar, de nossos padrões de pensamento, o que gerará as mudanças de comportamentos e conseqüentemente mudanças no aspecto emocional ocorrerão.
Outro ponto em que acredito é que todos os problemas também são parte de nosso crescimento pessoal e amadurecimento emocional e mental. Todos os problemas são desafios e devemos encará-los com naturalidade e aceitação, e resolve-los da melhor maneira possível. Mais do que isso, sempre devemos tirar uma lição em cada situação difícil que passamos. Devemos encarar a vida como um aprendizado diário e que não devemos insistir nos mesmos erros, o que se continuaria um sofrimento. Tem muita gente que apanha, mas não aprende, e em vez de tomar uma atitude, espera que alguém faça por ela.
Frase para refletir:
“Faça diariamente uma avaliação de tua vida. Veja o que deve dar importância e de que fardos inúteis, e do preconceito e do sentimentalismo, deves livrar-te, para que não te embaracem em tua caminhada para um futuro pleno de realizações”.





VAMOS FALAR DE AMOR

Falar de amor é, sem dúvida, o maior prazer que uma pessoa pode ter na vida. Aliás, falar não é tudo, mas sim, sentir, perceber a sensação interior que tem a capacidade de fazer milagres dos mais inimagináveis, e salvar vidas!
Amor é a vida, é natureza, é a essência de nossa existência, pois fomos criados por Deus com seu amor mais profundo, sem exigir nada de nós a não ser que amemos uns aos outros. Tudo o que Deus criou foi com amor, sem exceção, e não valorizamos o que temos.
Falando de uma forma mais ampla, podemos dizer que o amor é composto de nove ingredientes: paciência, bondade, generosidade, humildade, delicadeza, entrega, tolerância, inocência e sinceridade.
Paciência para entender que as situações ocorrem naturalmente e que não devemos ter pressa em aprender as lições da vida.
Bondade com o objetivo de ajudar, de conciliar, de fazer doação a quem precisa, de coração aberto.
Generosidade é quando damos o melhor de nós, quando damos nossa parte sem exigência nenhuma.
Humildade, em que o amor evita auto-satisfação, e permite receber o amor e o carinho dos outros sem se achar vítima.
Delicadeza é a sensibilidade que a pessoa desenvolve interiormente; sua percepção fica mais aguçada até nas pequenas coisas.
Entrega é dar sem nada querer em troca, sem esperar recompensa nenhuma e não se sentir chateado com isso.
A tolerância é não ter mágoas nem ressentimentos; é perdoar. Não adianta você falar que não guarda mágoa se nutre raiva por alguém, é a mesma coisa.
Sinceridade é não ter vergonha de falar aquilo que você está sentindo, pois o amor fica feliz com a verdade da vida.
Ainda temos muito que aprender sobre o amor. Diariamente, somos bombardeados por notícias que nos fazem pensar porque o ser humano está acabando consigo mesmo, e com tudo o que Deus lhe deu.
Mas temos tempo, e devemos ter, não só na mente, mas principalmente no coração, a seguinte certeza: se você quer receber amor, você também deve dar; se você quer paz no mundo, faça sua parte e contribua; se você quer a alegria de um sorriso, se você quer que alguém demonstre sentimentos, solte os seus. Não espere que os outros façam e quem sabe você consiga contaminar alguém com sua energia.
Quando falamos em amor, não estamos apenas nos restringindo à família, ou ao casamento e os filhos. O amor não deve ficar restrito somente a esses ambientes. Por todos os locais onde passamos devemos demonstrar nossos melhores sentimentos. No ambiente de trabalho, devemos procurar ser amigos e solidários, pois um trabalho só dá certo quando existe sintonia entre os funcionários. Um chefe autoritário não consegue manter um bom ambiente com todos, conseguindo só gerar raiva e mágoas em seus subordinados. Sendo o contrário, conseguirá que o grupo trabalhe mais animado e feliz, com um rendimento mais progressivo.
No convívio familiar, não é tão diferente. Procurar manter um ambiente harmonioso é tarefa de todos nós. Dialogar, olhar nos olhos, brincar, ter consenso e respeito na solução dos problemas diários, fazer as lições com os filhos, não permitir que os problemas do trabalho interfiram no ambiente familiar, valorizar cada conquista do outro e apóia-lo nas quedas, ou seja, é possível ter um ambiente harmonioso. Devemos nos perceber e ver em que precisamos melhorar não só na nossa vida, como também na de quem convive conosco, especialmente nossos filhos, para que cresçam adultos saudáveis e felizes.
Investir nas amizades também é necessário. Ter amigos é de extrema importância para termos com quem desabafar e, quem possa nos ajudar em algumas dificuldades sem nos cobrar nada por isso. Um verdadeiro homem não espera retribuição, espera, sim, ver o outro crescer evoluir através de sua ajuda, de seu apoio; mas se o outro decepciona-lo deve perdoar, não guardando mágoas nem ressentimentos. O verdadeiro amor não se desenvolve com negativismo; enquanto continuarmos nutrindo-o não evoluiremos.
Infelizmente, amar ao próximo parece que é uma das tarefas mais difíceis. Estamos vivendo em um mundo em que a desconfiança é predominante, o medo é acentuado quanto a ter decepções e, em conseqüência, nossa carência aumenta gerando-nos doenças emocionais, e freqüentes.
Abrir para o amor é abrir para a vida; é ver infinitas possibilidades de crescimento, de cura das doenças, de acreditar na felicidade, pois atrai a alegria e a alegria é contagiante. Não ter vergonha de ser feliz, dizer palavras de conforto e abrir seu coração podem contribuir para lhe trazer amor diariamente. Experimente.
Experimente dar um abraço, um aperto de mão, um beijo. Quais são as sensações? Não é gostoso? O ser humano está carente de toque, de trocar suas energias e sentir o outro. É mais fácil julga-los do que conhecermos o outro de verdade.
Experimente sentar ao lado de alguém para confortá-lo em um de seus problemas e dificuldades. Doe um pouco do seu tempo, do seu calor e do seu sentimento, demonstre seu contentamento por estar com aquela pessoa naquele momento.
Experimente olhar nos olhos. A pessoa tem medo até de se olhar no espelho, e fixarem-se os olhares está cada vez mais difícil. Olhar, olho no olho, também significa acolhimento, abrir-se para que o outro o conheça melhor. Através do olhar podemos identificar como a pessoa está se sentindo e ajuda-la.
Experimente não criticar. Infelizmente, hoje em dia, isso é muito comum. Tente apontar um defeito com um jeito diferente. Dependendo como você falar, vai auxiliar muito o outro, sem contar o aprendizado que você terá consigo mesmo. Não pergunte “Como tem passado?” só por obrigação e consideração.
Ser honesto em suas atitudes é ser honesto consigo e com os outros. É dar abertura para as coisas novas e mais conhecimentos.
Sugerir um passeio, uma caminhada, um bom livro, reconhecer os próprios erros, agradecer um favor, tudo isso e muito mais são atos de amor.
Merecemos um mundo melhor, não devemos esperar que o outro comece. A iniciativa pode partir de você, e se você der continuidade com certeza você terá seguidores. Faça e não desista. VALE A PENA!

VIDA

Somos todos seres humanos, irmãos criados por Deus que nos deu infinitas capacidades de pensar, de sentir, de agir, de lutar, de sonhar, de ver toda a beleza do mundo, de amar e de perdoar.
Todos nós somos dotados de uma força capaz de modificar toda uma vida. Nos foi dado o poder da comunicação, em que cada palavra tem um poder infinito e pode fazer milagres. Nos foi dado o poder de expressar os sentimentos, de sorrir, de chorar, de cantar, de ter paciência e de ter tolerância.
Além disso, Deus nos deu a natureza com as árvores e suas folhas e frutos, com o ar que nos sopra infinitamente, com a água que nos purifica, com o sol que ilumina nossos dias, tornando-os mais belos, com a chuva que nos abastece com sua água que nos alimenta, com os pássaros que cantam com alegria, anunciando um novo dia cheio de possibilidades boas, com os animais que alegram as nossas matas e florestas, como também nossos lares, com as flores que embelezam nossos jardins e nos alegram com suas infinitas cores.
Para completar, Deus nos deu ainda um corpo perfeito, que nos permite ver, andar, pensar e mais do que isso, ter uma força infinita através dos nossos órgãos; cada um tem sua função e ao mesmo tempo trabalham em sintonia, em harmonia, para que possamos realizar nossas tarefas diárias.
Nós somos dotados de inteligência intelectual e emocional, além de outras inteligências, para poder beneficiar o mundo através de nossas criações. Somos considerados seres racionais, que pensam, que raciocinam e que podem usar pensamentos para o bem humanitário.
Somos dotados de sensibilidade, intuição, percepção e devemos usar tudo isso para facilitar a vida ao redor de nós e de quem convive conosco em qualquer situação.
Temos, finalmente, a sexualidade que nos permite sentir prazer único e pleno, fazendo bem para nosso físico, como também para nosso emocional e afetivo; que podemos explorar para ter sensações mais fortes e prazerosas.
Além de tudo o que coloquei, fomos criados para amar e sermos felizes, pois é isso que Deus quer de nós, mas se pararmos para pensar, estamos fazendo tudo ao contrário. Estamos contaminados e vivendo sob uma influência social que nos tira toda a liberdade de pensar, nos impede de demonstrar nossas emoções; e fazemos as coisas automaticamente.
Como já coloquei no início do livro, não temos mais noção de nossa sensibilidade, esquecemos de quem somos e esquecemos quem os outros são. Damos margem mais para a crítica do que para a ajuda, mais para o medo do que para a liberdade.
Estamos confundindo as coisas e, com a situação atual, parece que teremos que enfrentar situações e conflitos cada vez piores.
É uma pena que só em momentos de tragédias, catástrofes ou perdas é que paramos para valorizar mais a vida; paramos para ver o que está certo ou errado. O que dá mais pena ainda é que esquecemos logo, deixamos tudo isso para trás e continuamos a cometer os mesmos erros de ódio, mágoa, ganância. Não aprendemos nada! E tudo indica que continuaremos a aprender na dor, na teimosia, seja vendo as catástrofes dos outros seja pelas nossas.
A verdade é que nós não estamos valorizando a vida como deveríamos. Estamos abusando dos erros e devemos ver com os mesmos olhos de Madre Teresa de Calcutá, quando ela coloca:

Viva a vida!
A vida é uma oportunidade, aproveite-a.
A vida é beleza, admire-a.
A vida é felicidade, deguste-a.
A vida é um sonho, torne-a realidade.
A vida é um dever, cumpra-o.
A vida é um jogo, jogue-o.
A vida é preciosa, cuide dela.
A vida é uma riqueza, conserve-a.
A vida é amor, goze-o.
A vida é um mistério, descubra-o.
A vida é promessa, cumpra-a.
A vida é um hino, cante-o.
A vida é uma luta, aceite-a.
A vida é vida, defenda-a.

Após ler o texto, o que você concluiu? O que está fazendo para melhorar sua vida e das pessoas com quem convive? Você acha que está no caminho certo?
Na minha visão, após ler este texto, devemos parar e recomeçar tudo de novo, do zero. Até porque ainda dá tempo de mudarmos e também de perceber que um depende do outro. Um mais um dá sempre mais que dois e unidos poderemos ser diferentes. É muito triste ver pessoas com potencial enorme jogando a vida fora.

FINAL

Espero ter conseguido passar um pouco de minha experiência para você. Espero que você também procure exercitar-se diariamente em busca desse crescimento pessoal e espiritual e que possa auxiliar as pessoas com quem convive, e que esse auxílio se propague infinitamente.
Lembre-se: somos todos seres humanos e precisamos dos outros. Não tenha medo, nem vergonha. Abra seu coração e contribua para que a vida seja mais feliz e próspera.
A vida deve ser vivida com alegria. Busque-a. Faça todo o possível para ser feliz e para trazer felicidade a outras pessoas e perceberá como sua vida será sempre próspera.
Finalizando, espero ter contribuído para seu aprimoramento pessoal. Espero que você consiga aplicar o que você tem de melhor e, com certeza, teremos um mundo cada vez melhor.

CONCLUSÃO

Bem, neste livro procurei retratar os assuntos que mais discuto em meus atendimentos. São assuntos discutidos diariamente e que abatem milhares de pessoas.
Doenças como depressão, ansiedade, síndrome do pânico, estão aumentando consideravelmente. Como conseqüência, existe um aumento no uso de medicamentos para aliviar esses sintomas, mas não resolvem.
Devido a esse aumento, automaticamente, aumentou a procura de tratamento psicológico, que demonstra a conscientização da população de uma forma geral. Em meus atendimentos procuro abordar esses assuntos de forma direta, procurando ainda enfatizar temas como Amor, Espiritualidade, Esperança e Felicidade, visto que o ser humano nasceu para ser feliz e para poder atingir esse estágio deve colocar em primeiro lugar, a positividade acima da negatividade, o que não acontece hoje em dia. Devemos descobrir nossas potencialidades interiores, pois somos dotados de capacidades inimagináveis que podem superar as maiores barreiras.
Devemos, mais do que nunca, estar empenhados em mudar. As mudanças já ocorreram naturalmente à nossa volta, e se não mudarmos nossos padrões de pensamento e comportamento, estaremos condenados a continuar sofrendo desnecessariamente.
Enfatizar assuntos como Amor, Espiritualidade, Felicidade é de vital importância, visto que vivemos num mundo em constantes transformações e o ser humano necessita e tem a obrigação de refletir sobre seu papel na humanidade e procurar ser feliz, como ainda auxiliar outras pessoas a serem felizes.

CURRICULUM

Nelson Luiz Raspes, 43 anos, casado, dois filhos. Sou formado em Psicologia pela Faculdade Senador Fláquer (atual UNIANHANGUERA) na cidade de Santo André, São Paulo.
Desde minha formação, atuei em vários campos da Psicologia. Já trabalhei com recursos humanos, terapia em grupo de terceira idade, instituições filantrópicas, escolas particulares e atendimento clínico.
Atuo, hoje, em atendimentos clínicos em meu consultório. Atuo em atendimentos ambulatoriais com quadros de dependência química, além de outros quadros psiquiátricos no Hospital Bezerra de Menezes, na cidade de São Bernardo do Campo e na cidade de São Paulo.
Mantenho vínculo com o Colégios na região do Grande ABC,São Paulo,bem como outras instituições prestando atendimento psicoterápico e estudantes com quadros variados, como também assistência aos professores.
Ministrei várias palestras, abordando vários assuntos como qualidade de vida, terceira idade e orientação a pais,Dependência Química,Codependência,entre outros assuntos.

E-mail: nelsonlraspes@uol.com.br

Blog: nelsonlraspes.blog.uol.com.br

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